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No Nikkei Shinbum, o equivalente nipónico ao Wall Street Journal, foi colocado um artigo dedicado ao período de recessão que atormenta a indústria japonesa de vídeojogos. Intitulado “The Melancholy of Cool Japan”, apontou o dedo às causa mais prováveis.
E uma dessas causas deve-se ao “desaparecimento” dos trintões, até agora a grande base de sustentação das boas vendas dos jogos lançados para o mercado. De acordo com a peça, os senhores e as senhoras na casa das três dezenas de anos têm o tempo totalmente preenchido com a educação dos filhotes e com o emprego, não havendo espaço para vídeojogos. O crescimento e a vida adulta têm destas coisas tramadas...
Para complicar, a taxa de natalidade tem decrescido no Japão, havendo assim menos crianças, o que não tem ajudado nada à angariação de nova clientela, de forma a substituir a antiga.
Outros factores que têm ajudado à crise foram imputados à força crescente das grandes produtoras ocidentais, como a Electronic Arts e a Activision Blizzard, que têm retirado algum brilho às software-houses nipónicas.
A amor dos consumidores ocidentais por FPSs, género pouco explorado pelas produtoras asiáticas, tem dado uma ajuda à queda da expansão mercado japonês.
Convém referir que este ano, comparativamente a 2007, as vendas nipónicas de vídeojogos sofreram uma queda de 20 por cento, algo realmente preocupante.
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