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No meio do êxtase da chegada das novas consolas veio também o fatalismo (ou otimismo, dependendo do ponto de vista) de outros que apontava a nova geração de consolas como a última. Jack Trenton, diretor geral da Sony Computer Entertainment America, apontou que os tablets e smartphones não são uma ameaça, que até, pelo contrário, serão complementares às experiências que são possíveis apenas nas consolas.
Contudo, com o lançamento iminente da beta do PlayStation Now, o serviço baseado na tecnologia do Gaikai que permite aceder a títulos por streaming, parece que são as consolas a avançar com a maior ameaça à sua própria existência. Com uma tecnologia que permitirá, eventualmente, aceder a jogos em computadores com especificações muito inferiores às que os jogos supostamente requereriam se não fossem acedidos por streaming (como o Gaikai originalmente comprovou), qual é a relevância ou apelo das consolas?
Esta tecnologia, se adotada pelos jogadores, poderá inclusive revolucionar o modelo de negócio dominante nas consolas. Em vez de se comprarem jogos porque não alugá-los, especialmente os que se esgotam na componente a solo? Será que a era do digital tornará o físico obsoleto, ficando este reservado para edições limitadas e de colecionador?
De qualquer forma, um futuro em que o objeto físico é justificado somente por ter valor adicional é um futuro mais ecológico e mais otimista em termos de arrumação.
Duarte Pedreño
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