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GameOver: Blog oficial

O blog oficial do GameOver. Participa!


Sexta-feira, 31.10.14

Queremos atualizações! MAS, cuidado com as atualizações!

A semana ficou marcada por mais uma atualização que deu problemas. Desta feita, foi a PSN o alvo de efeitos colaterais que resultaram do “update” de software 2.0.0 que já chegou à PS4. Resultado? Consolas atualizadas, rede em baixo, jogadores confusos, Sony a investigar.
 
É, sem dúvida, louvável que a resposta da companhia seja imediata e não há grandes dúvidas de que tudo ficará resolvido. Mas também é impossível não notar que este tipo de situação não tem sido assim tão grande exceção, especialmente no que toca à nova geração de consolas.

Vozes levantar-se-ão a dizer que tudo tem um preço e que para ter acesso a tão boas e novas funcionalidades há que passar por altos e baixos. Mas será que outras dirão que, afinal, o que é para melhorar não deve piorar?

O software é algo instável, assim como, os resultados de uma atualização que até pode ter demorado meses a desenvolver. A típica pescadinha de rabo na boca: se não temos queixamo-nos, se temos queixamo-nos de outra coisa qualquer. Mas neste caso, até há fundamento.
 
Por isso, fica o aviso. Cuidado com elas, que elas andam aí. As atualizações que dão problemas, leia-se.

Vanessa Dias

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por Game Over às 17:47

Segunda-feira, 27.10.14

O futuro dos videojogos: Estará a essência a perder-se?

Há algo que me irrita solenemente. Sou jogador desde os meus 5/6 anos e ainda me recordo da forma como vibrava com os jogos naquela época. Foi na SNES, foi na Sega Saturn, foi na PS One. Foram estas consolas, e respetivos jogos (pelo menos alguns deles), que marcaram a minha vida enquanto jogador casual.
E, na altura, não existia o que hoje começa a ser abundante: simuladores de tudo e mais alguma coisa. Peguei neste tema porque, esta semana, surgiu na Internet a notícia de que está para aparecer no mercado o jogo I Am Bread, o simulador onde somos uma fatia de pão. Exato, leram bem, o jogador controla uma fatia de pão.
Tudo bem, pode ter um conceito inesperado e ser algo hilariante, mas é mesmo este o futuro que queremos para os videojogos? Algo despido de conteúdo e sem qualquer emoção? Vejamos outros exemplos: Rock Simulator, Grass Simulator 2014, Nothing Simulator 2015… A lista é enorme.
É algo preocupante. Por um lado, temos pessoas com talento e com boas ideias para projetos de gaming, mas, como veem as suas ideias negadas, recorrem a sites de crowdfunding para que consigam aplicar os seus projetos, e nem sempre o conseguem. Por outro, temos quem se dedique a fazer este tipo de títulos despidos de conteúdo, sem história, sem nada de complexo e que faça puxar pela cabeça do jogador. Parece, sim, ser uma maneira mais fácil de ganhar bom dinheiro à conta do mundo dos videojogos.
Será imaginação em excesso? Ou falta dela? De qualquer das formas, a moda parece não passar e, consequentemente, enquanto existir quem alimente este tipo de ideias, as dita cujas não irão parar de surgir.
Alexandre Lopes

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por Game Over às 11:13

Segunda-feira, 20.10.14

Mais um ano de GameOver

Mais um ano, mais do mesmo. As sequelas dos videojogos de sucesso parecem não ter fim e algumas vozes mais críticas apregoam a morte da inovação e da imaginação nos jogos. Mais um ano, mais um FIFA, mais um PES, mais um Call of Duty. Isto só para dar os exemplos mais óbvios, que também vem aí um 4º Far Cry e um enésimo Assassin’s Creed. Vistas por este prisma as queixas em relação à imaginação dos produtores e das editoras são compreensíveis.
Mas não vou entrar numa análise à qualidade das sequelas, ou falta dela. Cada jogo é um jogo e o que conta é se, mesmo sendo uma sequela, nos vai dar gozo a jogar ou não. Para isso temos a nossa secção de críticas no GameOver.
O que me estava no pensamento é se esta “doença das sequelas” é um fenómeno recente ou não: o resultado dos custos cada vez mais gigantescos para a produção de um jogo de topo, que levam as editoras a ser mais cautelosas com o dinheiro que investem e portanto a apostar apenas em jogos que já deram provas.
Vamos olhar para o ano 2000: A Sega ligava a sua consola Dreamcast à Net, a Sony lançava a PlayStation 2 e a Nintendo vendia o Game Boy nº 1 milhão. Em Portugal, a 18 de outubro, era lançado o primeiro portal dedicado aos videojogos: o GameOver.
E que sequelas eram lançadas nesse ano pela indústria dos videojogos? Vamos olhar apenas para aquelas com um nº mais alto: Final Fantasy IX e Dragon Quest VII encabeçam a lista; Majora’s Mask era o 6º capítulo da série The Legend of Zelda; eram lançados o 5º Need for Speed (Porsche 2000) e o 5º Tomb Raider (Chronicles)... Podíamos continuar.
Se as sequelas são uma doença, então são uma doença crónica, pois os sintomas prolongam-se desde que o GameOver é GameOver. Mas lembro-me de ter gostado muito de Final Fantasy IX e de Porsche Unleashed (e não tanto de Tomb Raider Chronicles). O que interessa que seja uma sequela se o jogo for realmente bom?
E quanto à inovação, temos visto uma autêntica explosão de novos criadores independentes e uma atenção especial das novas consolas a este setor. Em Portugal nunca se criaram tantos jogos como nesta década, que ainda nem vai a meio. Quem tiver dúvidas que espreite a nossa reportagem no recente Game Dev Camp realizado em Lisboa.
Mais um ano, mais do mesmo. Mais um ano de GameOver, com o mesmo profissionalismo e o mesmo olhar especial sobre o que se faz em Portugal na área dos videojogos. Parabéns GameOver pelo 14º aniversário! E obrigado a todos os que nos seguem. Para o ano que vem há mais.
João Namorado

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por Game Over às 17:32

Sexta-feira, 17.10.14

Vale tudo para chamar à atenção?

Recentemente publicamos o vídeo de um jogo independente chamado Hatred. Pelo título já se percebe que coisa boa não será. Quem teve a oportunidade de ver o vídeo já terá percebido do que estou a falar, mas para quem não viu, e mesmo que tenham já visto muitos vídeos de jogos violentos este arriscar-me ia dizer, ultrapassa os limites.
E não me estou a mostrar chocado pela violência visceral que promete pautar o jogo do princípio ao vim, até porque lembro-me bem de jogar Manhunt e pensar algo como “que raio ia pela cabeça dos produtores (mesmo sendo a Rockstar) quando decidiram fazer este jogo”. No entanto, mesmo com tanta violência, havia uma premissa que tinha como objetivo justificar tanto sangue derramado, que era, basicamente, a personagem principal estar a ser alvo de uma caça ao homem por parte de alguém com desejos muito pouco compreensíveis. Já em Hatred, a violência é justificada, pelo que percebemos por este vídeo, por apenas uma sede de vingança da personagem da personagem principal, por estar farta das pessoas e dele próprio. “É hora de matar e é hora de morrer” é a deixa que dá então início a esta autêntica carnificina virtual que, quanto a mim, se torna exagerada.
Claro que este não será o primeiro nem o último jogo a usar a violência gratuita como chamariz, mas é dos poucos que junta violência gráfica intensa com razão de a provocar de nível zero. Por isso mesmo, creio que jogos com estes contribuem mais para o denegrir da indústria, que propriamente para o seu enriquecimento. E se eu pertenço a esta indústria, não posso ficar satisfeito por ver acontecer algo que, em última análise, a pode estar a prejudica. E, nesse sentido, acho que devemos sempre chamar à atenção e relembrar o que é realmente importante.
Bons jogos
Rogério Jardim

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por Game Over às 16:03

Segunda-feira, 29.09.14

Steam Music Player – O próximo concorrente do iTunes?

Finalmente! Depois de no início do ano ter sido colocado em fase beta, o Steam Music Player ficou esta semana disponível para o público.
Para os pouco familiarizados com o tema, trata-se de um leitor de música da Valve que permite que qualquer um que esteja prestes a jogar um título da plataforma Steam, o possa fazer ouvindo as músicas que possui no PC ou as bandas sonoras de outros jogos.
Na prática, é uma ameaça à Apple e ao seu iTunes. Ao disponibilizar o Steam Music Player, a Valve pretende claramente que o seu leitor se torne no predileto dos jogadores.
Mas vejamos. Primeiro que tudo, o Steam é um serviço dedicado a jogos. No entanto, se pensarmos no facto de que, hoje em dia, muitos são títulos que oferecem as respetivas bandas sonoras por mais alguns euros, faz sentido integrar um leitor de música na plataforma, até para que a escuta de algum tema seja mais imediata.
Contudo, e por ser tão precoce, é muito cedo para se pensar na possível transformação do Steam Music Player num verdadeiro serviço dedicado à música, isto é, em algo que incentive o utilizador a comprar os trabalhos de bandas e artistas de todo o mundo.
Mas a Valve tem tudo o que é necessário. Milhões de contas e um bom serviço. O Steam Music Player é apenas mais um passo na evolução. Posto isto, será que no futuro se irá afigurar como um verdadeiro concorrente do iTunes, ou da própria Amazon? O tempo o dirá.

Alexandre Lopes

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por Game Over às 12:25

Sexta-feira, 12.09.14

O preço da realidade virtual

Depois da compra milionária da Oculus Rift por parte do Facebook, e depois de ter deixado todo o mercado boquiaberto, ansiávamos por novidades sobre o futuro dos óculos mais famosos do planeta. Ora, uma delas é mesmo o preço. Mas calma, não pensem que já há preço, há sim os clichés que já tão bem conhecemos, ou seja, “vão ser tão baratos quanto possível” e “deverão custar entre x e dois vezes x”, ou seja, e neste caso, entre 200 e 400 dólares. É o que todos fazem e, claro, não podiam ser exceção, especialmente agora que a empresa pertence ao gigante Facebook.
Ainda assim, se pensarmos um pouco sobre isto, já podemos tirar, pelo menos, duas conclusões: A primeira: não vão ser baratos. Mesmo que os Oculus Rift custem 200$, não se pode dizer que é barato. E se os máximos responsáveis de um produto, neste caso Nate Mitchell e Palmer Luckey (cofundadores da Oculus Rift), sentem a necessidade de apregoar que vai ser barato, é porque na verdade não o será. A segunda: deverão custar 199$ ou 299$. O 400 é só para poderem dizer depois que até conseguiram trazer os Oculus Rift a um preço mais baixo do que o inicialmente previsto, e que isso representou um grande esforço e etc, e etc.
Claro que depois há a Sony com os seus Project Morpheus. Já habituada a produzir tecnologia em largas escalas, e em alguns casos até a perderem dinheiro na venda dessa tecnologia (por considerarem que representava investimentos importantes) vão querer certamente garantir que serão mais competitivos que a concorrência, o mesmo que dizer, ter um preço melhor, pelo menos em 50$, ou até mesmo 100$. Feitas as contas, isto poderá significar que no caso da PlayStation a realidade virtual poderá vir com um selo entre 100$ a 250$. O que, traduzindo para a moeda europeia dará, como é hábito, 100€ e 250€.
Por fim, e partido do pressuposto de que a realidade virtual é algo que queremos muito, estaremos dispostos a pagar pelo menos 100€ a 250€ para a ter?
Rogério Jardim

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por Game Over às 12:36

Sexta-feira, 05.09.14

Xbox One chega a Portugal, mas não vai ter vida fácil

A partir de hoje os jogadores podem contar com mais uma consola no mercado nacional, a Xbox One. Foi um ano de espera, de grande ansiedade pelos fãs da marca, mas finalmente os interessados podem entrar na nova geração Xbox. Com um lançamento sensivelmente um ano após a estreia original, nos Estados Unidos e mais um conjunto de países, diversos desafios são agora colocados à Microsoft Portugal.
As suas rivais já estão no mercado há dois anos, no caso da Wii U, e no ano passado a Sony lançou a sua PlayStation 4. Tendo em conta a tradição PlayStation em Portugal, e o constante firmamento da empresa de Super Mario, a primeira grande guerra da Xbox One será vencer onde as anteriores perderam: garantir espaço na prateleira das lojas. E isso foi visível ontem, no local oficial do lançamento à meia-noite da consola, na Fnac do Colombo: mais uma vez estava destinado uma simples coluna de prateleiras para produtos da Xbox One, ao passo que as rivais continuavam a dominar o espaço com paredes e expositores repletos de jogos e acessórios.

Ontem ficou ainda patente o “negócio” pelos espaços de maior destaque. A área designada na Fnac para a colocação de Forza 5, com a baket e volante para um passatempo em torno do jogo, foi ensobrado com uma palete de bundles de PS4 mesmo ao lado. As queixas da Microsoft não surtiram efeito perante os funcionários da loja, porque o espaço era da Sony, e para garantir que ninguém as tirasse dali, a própria companhia designou um colaborador para o vigiar até ao final do evento. E até mesmo a tentativa de disfarçar as consolas, com cubos de cartão alusivos à Xbox não surtiram efeito. Para resumir, é necessário espaço para colocar os produtos e não nos parece que os concorrentes queiram abrir mãos do seu “território”.
Pode-se dizer que o lançamento da Xbox One, neste caso na Fnac, não suscitou grandes filas para a comprar, mas algumas dezenas levantaram as suas pré-encomendas à meia-noite. E até mesmo a tentativa de colocar as consolas mais cedo, pelas lojas rivais, não aumentaram mais a procura. Foi um lançamento sem dúvida melhor que a anterior Xbox 360, mas ainda há um traçado longo a percorrer neste campo. Felizmente, a Microsoft tem consciência disso e já começou a trabalhar nesse sentido, como a localização da dashboard para português de Camões, entre outras medidas. Há que começar por algum lado…
Bom fim de semana!
Rui Parreira

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por Game Over às 16:19

Sexta-feira, 18.07.14

Xbox One: o desafio português

Ainda antes das redes sociais ocuparem o centro do quotidiano digital, já as marcas lidavam com grupos, tendências e fidelizações. O caso das telecomunicações serve bem como exemplo: uma pessoa escolhe uma rede e possivelmente um tarifário consoante o que é mais predominante no seu círculo social. Posto isto, a conquista de uma outra marca que não a predominante requereria uma mudança radical de todo um grupo de uma rede para outra.


Traduzindo o caso para a indústria dos videojogos, a Xbox One tem um grande desafio pela frente. A Europa é, tradicionalmente, um território da Sony e, especificamente em Portugal, a Xbox tem uma expressão reduzida. A tarefa de “converter” utilizadores/clientes é tornada imensamente mais difícil quando a comunidade perde os laços de proximidade como acontece num meio virtual. Ao comprar uma consola, tem-se em conta os serviços e o catálogo, mas também que consola os amigos com quem se joga têm. Hoje em dia, há quem considere a comunidade “anónima”, a dimensão real e total do público de uma ou outra consola. Simplificando: uma consola com uma base mais vasta garante mais jogadores online; e a componente multijogador já tomou conta de muitas séries de renome (Call of Duty, FIFA, GTA…)


Por um momento, contrarie-se este processo de escolha, esqueçam-se os amigos e os anónimos do outro lado do headset e pense-se única e exclusivamente no que é importante: os jogos. São os exclusivos que servem para desequilibrar os pratos da balança e estes respeitam um fator de máxima importância: a cultura da empresa. É isto que a Xbox tem de trazer ao mercado e de preferência com distinção. Mas para que a Xbox One em Portugal possa marcar o mercado pela diferença. Há que ocupar as prateleiras das lojas, há que oferecer alternativas aos serviços que não migram dos EUA para Portugal, há que competir no mercado, possivelmente com preços mais atrativos. Acima de tudo, há que existir e dar-se a conhecer, ir atrás dos jogadores e convencê-los que são a escolha mais acertada.


Todos os caminhos percorridos começam com o primeiro passo, e a 5 de setembro a Xbox One dará o seu. Será difícil, tão mais do que o foi para a Xbox 360. O mercado continua limitado – dos 10 milhões de habitantes quantos serão possíveis compradores? – com a agravante de chegar cerca de um ano depois da PS4. Estaremos cá para ver se a chegada será triunfal ou se a Xbox One passará despercebida.

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por Game Over às 15:12

Sexta-feira, 11.07.14

A febre dos Smart Toys

Os chamados brinquedos inteligentes (Smart Toys) já ocupam uma fatia considerável no mercado dos videojogos, mas existe potencial para se tornarem ainda mais importantes. Para quem não sabe, este termo refere-se à interação entre videojogos e itens reais, figuras de personagens e objetos capazes de oferecer uma experiência distinta. A Activision foi uma das primeiras a descobrir esta mina de ouro com a série Skylanders que conta já com uma coleção impressionante de bonecos. Depois foi a Disney a lançar Infinity, com um legado imaginável de personagens, desde o rato Mickey e companhia, a Star Wars e Marvel. Os super-heróis vão mesmo chegar em breve à segunda ronda de figuras de Infinity.

Segundo um recente estudo da GameByte, existem 72 milhões de crianças, a nível mundial, interessadas neste formato. Os maiores mercados a contribuir com o interesse - visando crianças entre os 6 e 12 anos - são os Estados Unidos com 22,4 milhões de jogadores; a China com 14,8 milhões; seguindo-se de perto o Brasil com 10 milhões e Rússia com 7,7 milhões.

O estudo vai mais longe, e procurou mesmo saber que potenciais companhias são apelativas para entrar neste negócio e oferecer diferentes alternativas. As personagens da Nintendo foram bastante desejadas nos E.U.A., Europa e Brasil, mesmo antes do anúncio do Amiibo durante a última E3. A gigante nipónica tem total consciência deste potencial e promete atacar esta fatia do mercado com diversos jogos e figuras dos seus universos mais famosos.

Para além de Skylanders, Infinity e Amiibo, a LEGO é outra grande potencial investidora neste mercado. A empresa dinamarquesa tem aliás, catapultado as suas famosas peças para outros formatos, incluindo os videojogos e o negócio dos Smart Toys será uma realidade também. No mês passado, a companhia anunciou LEGO Fusion visando o mercado de smartphones e tablets. A aposta da empresa passa pela diversidade, dividindo a sua oferta em quatro categorias, cada qual com a sua própria série de jogos: Town Master centra-se na construção e gestão de cidades na categoria Tycoon; Battle Towers preenche o formato Tower Defence colocando os jogadores em batalhas medievais com guerreiros e castelos; Create & Race irá focar-se nas corridas cujas provas serão totalmente caracterizáveis pelos utilizadores, desde contrarrelógios a provas de destruição; por fim, o Resort Designer terá uma experiência semelhante a Town Master mas aprofunda a experiên cia ao permiti r decorar os interiores dos edifícios.

Com os títulos da LEGO Fusion revelados, como se encaixam estes na categoria Smart Toys? Cada conjunto inclui 200 dos famosos tijolos e uma base especial onde irão encaixar as peças e que comunicará com a aplicação. Por exemplo, no jogo Town Master, terão de construir a fachada de um edifício (uma parede, uma porta, janelas e um telhado, com dimensões máximas de 16 peças de altura por 16 de largura). A câmara dos terminais tratará de focar o padrão desenhado a 2D e transpor para os jogos, apresentando-os num formato totalmente tridimensional.

No fundo, o que isto tudo significa, é que os videojogos ainda têm muito espaço para evoluir. Houve uma febre dos periféricos que simulavam a realidade, como os instrumentos musicais; agora é a utilização de brinquedos com videojogos. Apesar da explosão destes formatos de fusão entre o físico e digital, a tendência no futuro será elevada a outros domínios. E para isso o exemplo da Panini, que com a coleção de cromos sobre o Mundial de Futebol no Brasil, estreou uma caderneta virtual online: certos cromos têm um código e podem ser resgatados para uma coleção paralela.

O futuro é risonho, e esta nova tendência revela que a indústria dos videojogos, ainda que seja muito jovem, consegue constantemente renovar-se. Mas o objetivo continua o mesmo de sempre: diversão! E neste caso, se conseguir meter um sorriso adicional numa criança, tanto melhor! Mas quem sofre é a carteira dos pais…

Rui Parreira

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por Game Over às 11:00

Sexta-feira, 27.06.14

Xbox One chega a Portugal e a sério

A Microsoft anunciou finalmente a data e preço de lançamento da Xbox One. Por esta altura já toda a gente saberá que a Xbox One chega a Portugal a 5 de setembro, a partir de 399€. Já saberão também que desta vez haverá direito a localização dos menus das consolas, dos jogos e até à aposta na indústria portuguesa, no que a produtores de jogos diz respeito.
Tudo isto até pode parecer relativamente banal, considerado o que Sony e Nintendo têm feito, lançando jogos e consolas devidamente localizadas. No entanto, considerando o passado da Microsoft, com a Xbox original e Xbox 360, é justo dizermos que as consolas têm sido as parentes pobres de uma filial que, ano após anos, é reconhecida pela casa mãe pelo excelente trabalho que tem feito na área dos Office. Posto isto, e pela primeira vez, é também justo dizer que a Microsoft Portugal está finalmente a olhar para o mercado português dos videojogos com intenções bem mais sérias e com vontades bem mais vincadas que no passado. E isso só pode ser bom para quem gosta de jogos.
Para que fiquem mais a par da estratégia da Microsoft para a chegada da Xbox One, convido-vos a ver a entrevista que fizemos aos responsáveis pela consola em terras lusas e daí tirarem as vossas própria conclusões.
Bom fim de semana, bons jogos.
Rogério Jardim

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por Game Over às 18:52


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