Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O blog oficial do GameOver. Participa!
Mais um gigante improvável acaba de declarar guerra à indústria dos videojogos: a Amazon. Há muito que corriam os rumores que o maior portal de venda de livros do mundo iria apostar na distribuição de videojogos. Até porque faz sentido, a sua plataforma de armazenamento e distribuição, e até os seus leitores de livros digitais, o Kindle, são propícios de darem funcionalidades lúdicas pois são suportados pelo sistema operativo Android.
A empresa refere que abriu os seus serviços de Nuvem aos produtores, no seguimento do anúncio em novembro da sua AppStream. Neste, as empresas podem colocar os seus títulos à venda de uma forma simples e direta ao consumidor.
Quem já assinou a tecnologia foi a produtora de Eve Online, a CCP, que vê na AppStream novas oportunidades de interação com os jogadores. Segundo o seu CTO do estúdio, Halldor Fannor, os utilizadores poderão de imediato começar a desenhar e construir os seus avatares enquanto o jogo descarrega (cerca de 6 GB). Ele acredita que os jogadores comecem de imediato a interagir com Eve Online, ainda antes de estar instalado.
Agora no campo dos rumores, ao que parece, a Amazon já estará a preparar a sua própria consola ou uma outra solução para correr jogos, ou mesmo uma nova geração do Kindle. A aquisição recente da Double Helix Games, responsável por Killer Intinct e Strider não terá sido inocente.
Uma coisa é certa: credibilidade não falta à Amazon. Os seus preços são quase imbatíveis no que toca à venda física (livros, jogos, filmes e música); e o seu leitor de livros digitais também tem sido um sucesso pela sua robustez, grande proximidade de um livre convencional, capacidade de armazenamento e autonomia. Resta saber se terá a experiência necessária para uma indústria com cada vez mais players: o trio Microsoft, Sony e Nintendo; Apple, Google e Facebook.
Ainda há dúvidas sobre a força da indústria dos videojogos na área do entretenimento?
Bom fim-de-semana
Rui Parreira
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.