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Entre o deve e o haver, 2006 foi um excelente ano para quem goste de vídeojogos. Mas... não faltaram pontos baixos. E por muito que me custe dizer, a Sony teve grande cota parte no tal “deve”.
Lançamento mundial da PS3 não cumprido... incapacidade de colocar nas lojas um número suficiente de máquinas... baixas de preço antes do lançamento da máquina... confusão completa no que toca a saídas HDMI... Gran Turismo HD que passou à forma de curtas demos...
Apesar de algumas destas mudanças de estratégia serem benéficas, a realidade é que quase tudo o que foi anunciado na E3 foi alterado com o decorrer dos meses, facto pouco comum numa empresa com a experiência da Sony.
No que respeita à Microsoft, é incompreensível como relegou a produtoras externas a “alimentação” e promoção da sua consola durante 8 meses. Pois é... entre Fevereiro e Setembro não foi lançado um único jogo distribuído pela empresa de Bill Gates. Muito estranho, especialmente tratando-se de uma máquina acabada de chegar ao mercado. Este senão teve repercussões em pequenos mercados como o nosso, onde, por motivos óbvios, uma Electronic Arts prefere promover um Fight Night Round 3 versão PS2 do que o seu congénere Xbox 360. Assim... caiu em perfeito esquecimento até à realização do X06.
Quanto à Nintendo, é triste que a casa Europa tenha prejudicado a chegada da Wii ao nosso país. O número de máquinas com destino a Portugal foi reduzido a poucos dias do lançamento, os acessórios vieram em pouca quantidade e houve jogos que nem chegaram às lojas a 8 de Dezembro - é o caso de Wii Play. A Concentra, neste caso, não teve culpa do sucedido. Apesar do branding Nintendo ter pouca expressão por estes lados, merecíamos um pouco mais. Mas há que dizer que parece que a situação está a mudar...
Claro que dentro do departamento do “deve” também cabem vários jogos que não cumpriram as promessas e resmas de produtos péssimos lançados semanalmente para as lojas.
Outro ponto baixo foi a fim da E3. Ok... era uma feira de vaidades... ok... obrigava as produtoras a concentrarem-se em demos, colocando de lado o desenvolvimento do produto final... ok... era cara...
... mas a realidade é que fornecia um charme extra ao mês de Maio, que sem ela será mais triste. O mesmo poderá ser aplicado ao Tokyo Game Show, que parece seguir o mesmo caminho.
Mas volto a dizer, entre o deve e o haver... 2006 foi um excelente ano para quem goste de vídeojogos. E 2007 promete mesmo muito!
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