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O blog oficial do GameOver. Participa!
Ser uma menina e escrever sobre videojogos ainda não é muito bem aceite, para não dizer que custa a entrar em muitas cabecinhas que por aí andam. Há seis anos nestas lides resta-me mesmo ir-me habituando, mas acreditem que está longe de ser fácil.
Esta é a Alexandra, escreve sobre… oops, sobre jogos, não é? É assim que sou muitas vezes apresentada a amigos dos amigos. E claro que a seguir me perguntam: Jogos? Jogos como? E lá tenho de explicar tudo ao detalhe, inclusive ao amigo de longa data que já devia estar farto de ouvir falar do GameOver.
Custa, custa muito conseguir destacar-me numa mesa de jornalistas de economia, escritores, designers e advogados. E é assim que me restam os filhos dos ditos, que não perdem a oportunidade para perguntar datas de lançamento de jogos que só por milagre saíram do Japão e claro cravarem alguns. Mas isso é tema para outro post.
Até aqui, tudo bem. Vai-se aguentando. O drama começa quando os mais velhinhos, nos momentos mais animados da festa, entram em cena com os trocadilhos. Consola? Hummm, consolas-me? é, mais variante menos variante, o clássico. E óbvio que o arcaico joystick vem à baila, uma vez ou outra.
Custa, custa muito vestir saias e escrever sobre videojogos. E agora tou no ir, que me espera uma sessão de ponto de cruz enquanto instalo mais um FPS no PC…
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