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Acabou-se o Project Cafe e nasceu a Wii U, numa conferência algo estranha, que deixou mais perguntas do que respostas. Muitas perguntas. Mesmo. Na verdade, nem sei bem o que escrever...
No que respeita à 3DS, gostei de saber que Luigi's Mansion 2 encontra-se a caminho da portátil, assim como um jogo de Mario que muito faz lembrar uma mistura do clássico da N64 com Galaxy.
Quanto a Kid Icarus pareceu-me melhor do que nunca. Mas será que serão estes jogos que ajudarão a melhorar as vendas da máquina? Teremos de esperar para a ver.
A sensação que tive foi que a Nintendo está absolutamente concentrada na Wii U. E o que é a Wii U? Um comando? Uma consola de sala? Um pseudo-tablet? Digamos que as repostas finais ainda estão para vir.
Mesmo assim, as características mostradas têm potencial, se bem que esteja muito apreensivo com as eventuais dimensões e peso do controlador, já para não falar na própria ergonomia. Dará jeito passar largas horas de sessões de Battlefield 3 com algo semelhante a um tablet nas mãos? Terei de esperar para ficar a saber.
Surreal foi o facto de, durante a conferência, nunca ter sido mostrado um grande plano da consola propriamente dita. Muito, muito estranho.
A lista de jogos apresentados foi de boa qualidade, sendo obrigatório destacar-se os poucos segundos de Zelda. Poucos mas bons. Muito, muito bons!
Por agora, resta aguardar por novos detalhes vindos de Los Angeles, para se ficar a saber as reacções de quem já esteve em contacto directo com a Wii U.
A conferência E3 2011 da Sony aconteceu durante a madrugada europeia. E não me deu sono, apesar do avançado da hora. Quero com isto dizer que gostei do que vi.
Para começar, a SCEA parece ter aprendido com os erros passados, reduzindo o evento para noventa minutos, ou seja, acabaram-se as loooooongas apresentações com mais de duas horas, repletas de números de vendas e anúncios de dados sem qualquer interesse prático. Desta vez, tudo decorreu a bom ritmo. Fez-se luz! Finalmente!
Em termos de surpresas PS3... quase nada de muito relevante foi apresentado, indo todo o destaque para a dupla de gigantes que será colocada nas lojas durante a recta final de 2011: Uncharted 3 e Resistance 3. E diga-se que o primeiro está com um aspecto muito para lá do fabuloso. Mesmo muito.
Infelizmente, nada de God of War IV, tendo os incondicionais de Kratos que se contentar com a reformulação HD da dupla de aventuras portáteis do Deus da Guerra. Digamos que ficou uma sensação de fominha. O mesmo poderá ser dito da total ausência de The Last Guardian. Pena.
Depois veio o 3D, tecnologia na qual a Sony está a apostar em força, implementando-a em praticamente todos os seus títulos . Confesso que gostei do anúncio do monitor 3D PlayStation. Uma boa proposta para quem não esteja interessado em televisores com ecrã em três dimensões, mas que gostaria de usufruir da experiência em vídeojogos. Interessante.
O Move também esteve presente, como não poderia deixar de ser. E o momento alto foi a entrada em palco de Ken Levine, que anunciou que o comando poderá ser usado em conjunto com BioShock Infinite, obra cujo aspecto melhora cada dia que passa.
Foi o momento "Newell" de 2011, pois convém não esquecer que o responsável da Irrational não poupou palavras desagradáveis sobre os sensores de movimentos há vários meses atrás. Levine referiu também que o universo BioShock encontra-se a ser adaptado à PlayStation Vita.
Naturalmente que esta última foi a estrela maior da conferência, tendo Kaz Hirai anunciado que será globalmente lançada no final do ano, sendo 249€ o preço da versão Wi-Fi e 299€ o custo do modelo Wi-Fi/3G. Bons preços, diga-se de passagem.
Em termos de jogos, destacaram-se Uncharted: Golden Abyss, Street Fighter X Tekken e LittleBigPlanet. Confesso que esperava que tivessem sido mostradas mais demos, como por exemplo WipEout 2048 (apenas presente num curto vídeo), Killzone e Resistance.
Concluindo, mesmo não sendo espectacular, gostei da conferência Sony. Gostei do que vi. Gostei do preço da nova portátil. Gostei da Vita. Agora que venha a Nintendo.
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