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O blog oficial do GameOver. Participa!
A cada ano que passa, os videojogos estão a tornar-se numa indústria cada vez maior e isso inclui, além de vender muitos jogos e consolas, o lado mais competitivo. Já lá vão os dias em que os torneios de jogos eram coisa de amigos, que no máximo chegavam a uma reunião de vários PCs na garagem de alguém para ver quem era o melhor num jogo de corrida, num simulador de futebol ou num FPS.
A massificação do acesso à internet e da vertente online dos jogos veio permitir aos jogadores competirem entre si de uma forma global. E daí até a competitividade caseira se tornar em algo mais sério foi apenas uma questão de tempo.
A Valve lançou recentemente um documentário chamado Free to Play: The Movie, e conta a história de vários jogadores que, como tantos outros, começaram a jogar em casa só pela diversão e que, aos poucos ousaram pensar que podiam tornar-se jogadores profissionais e ganhar dinheiro com isso. Este contraste é representado no filme na primeira pessoa num torneio de DOTA 2 e tenta mostrar que estamos apenas a dar os primeiros passos num universo que, segundo os intervenientes neste filme documental, pode vir a ser maior que, imaginem, o próprio futebol? Será? Independentemente do que possa vir ou não a acontecer, a verdade é que já hoje são realizados torneios com prémios em dinheiro que deixaram de rimar com “ares” para passar a rimar com “ões”. E só a Wargaming, precisamente a produtora cujo sucesso se deve a um jogo gratuito, o World of Tanks, já anunciou para este ano de 2014 um investimento de 10 milhões de dólares nos desportos eletrónicos, os eSports.
Será apenas uma questão de tempo até vermos estádios encherem de espetadores à procura de um bom espetáculo? Esperemos que sim…
Bons jogos, a sério ou a competir!
Rogério Jardim
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