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Uma das principais notícias desta semana foi a revelação da primeira imagem do novo Call of Duty. Apesar de não ter sido revelado oficialmente, a Activision já confirmou que o próximo jogo da série está ser desenvolvido pela equipa da Sledgehammer Games. E foi precisamente Glen Schofield, um dos cofundadores do estúdio norte-americano, que mostrou a referida imagem durante um painel de discussão da Game Developers Conference. Como seria de esperar a internet "explodiu" com esta revelação. De um lado da barricada os fãs mais acérrimos da chancela da Activision, do outro uma legião de opositores que alerta para a saturação da série, causada pelos lançamentos anuais.
Mas afinal qual a origem desta relação amor/ódio? O que explica o facto de ser tão complicado assistir a uma discussão saudável quando o tema é a série Call of Duty? Existem várias teorias explicativas deste fenómeno, mas para realizar essa análise seria necessário recuar no tempo para "estudar" a história e o percurso dos vários jogos da série, algo impossível de realizar neste espaço. De qualquer forma, a percentagem de jogadores que afirmam publicamente que nunca mais irão comprar um Call of Duty enquanto não surgir um jogo realmente inovador parece aumentar todos os anos, mas depois as vendas continuam em alta e com picos surpreendentes que muitas vezes atingem recordes que pareciam impossíveis de quebrar.
Será que faz sentido, na perspetiva da editora, alterar uma fórmula de sucesso e mudar uma série cujos títulos vendem extremamente bem? O que vai acontecer no futuro só o tempo poderá responder, mas todos recordamos as vendas extraordinárias de Guitar Hero e o seu destino fatídico. A série Call of Duty é demasiado importante para ter um final semelhante e temos a certeza absoluta que os responsáveis da Activision estão atentos a esta situação. Goste-se ou não, Call of Duty está para durar e para breve está marcada mais uma "guerra" entre fãs e opositores da série.
Bruno Mendonça
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