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O blog oficial do GameOver. Participa!
Finalmente! Depois de no início do ano ter sido colocado em fase beta, o Steam Music Player ficou esta semana disponível para o público.
Para os pouco familiarizados com o tema, trata-se de um leitor de música da Valve que permite que qualquer um que esteja prestes a jogar um título da plataforma Steam, o possa fazer ouvindo as músicas que possui no PC ou as bandas sonoras de outros jogos.
Na prática, é uma ameaça à Apple e ao seu iTunes. Ao disponibilizar o Steam Music Player, a Valve pretende claramente que o seu leitor se torne no predileto dos jogadores.
Mas vejamos. Primeiro que tudo, o Steam é um serviço dedicado a jogos. No entanto, se pensarmos no facto de que, hoje em dia, muitos são títulos que oferecem as respetivas bandas sonoras por mais alguns euros, faz sentido integrar um leitor de música na plataforma, até para que a escuta de algum tema seja mais imediata.
Contudo, e por ser tão precoce, é muito cedo para se pensar na possível transformação do Steam Music Player num verdadeiro serviço dedicado à música, isto é, em algo que incentive o utilizador a comprar os trabalhos de bandas e artistas de todo o mundo.
Mas a Valve tem tudo o que é necessário. Milhões de contas e um bom serviço. O Steam Music Player é apenas mais um passo na evolução. Posto isto, será que no futuro se irá afigurar como um verdadeiro concorrente do iTunes, ou da própria Amazon? O tempo o dirá.
Alexandre Lopes
Depois da compra milionária da Oculus Rift por parte do Facebook, e depois de ter deixado todo o mercado boquiaberto, ansiávamos por novidades sobre o futuro dos óculos mais famosos do planeta. Ora, uma delas é mesmo o preço. Mas calma, não pensem que já há preço, há sim os clichés que já tão bem conhecemos, ou seja, “vão ser tão baratos quanto possível” e “deverão custar entre x e dois vezes x”, ou seja, e neste caso, entre 200 e 400 dólares. É o que todos fazem e, claro, não podiam ser exceção, especialmente agora que a empresa pertence ao gigante Facebook.
Ainda assim, se pensarmos um pouco sobre isto, já podemos tirar, pelo menos, duas conclusões: A primeira: não vão ser baratos. Mesmo que os Oculus Rift custem 200$, não se pode dizer que é barato. E se os máximos responsáveis de um produto, neste caso Nate Mitchell e Palmer Luckey (cofundadores da Oculus Rift), sentem a necessidade de apregoar que vai ser barato, é porque na verdade não o será. A segunda: deverão custar 199$ ou 299$. O 400 é só para poderem dizer depois que até conseguiram trazer os Oculus Rift a um preço mais baixo do que o inicialmente previsto, e que isso representou um grande esforço e etc, e etc.
Claro que depois há a Sony com os seus Project Morpheus. Já habituada a produzir tecnologia em largas escalas, e em alguns casos até a perderem dinheiro na venda dessa tecnologia (por considerarem que representava investimentos importantes) vão querer certamente garantir que serão mais competitivos que a concorrência, o mesmo que dizer, ter um preço melhor, pelo menos em 50$, ou até mesmo 100$. Feitas as contas, isto poderá significar que no caso da PlayStation a realidade virtual poderá vir com um selo entre 100$ a 250$. O que, traduzindo para a moeda europeia dará, como é hábito, 100€ e 250€.
Por fim, e partido do pressuposto de que a realidade virtual é algo que queremos muito, estaremos dispostos a pagar pelo menos 100€ a 250€ para a ter?
Rogério Jardim
A partir de hoje os jogadores podem contar com mais uma consola no mercado nacional, a Xbox One. Foi um ano de espera, de grande ansiedade pelos fãs da marca, mas finalmente os interessados podem entrar na nova geração Xbox. Com um lançamento sensivelmente um ano após a estreia original, nos Estados Unidos e mais um conjunto de países, diversos desafios são agora colocados à Microsoft Portugal.
As suas rivais já estão no mercado há dois anos, no caso da Wii U, e no ano passado a Sony lançou a sua PlayStation 4. Tendo em conta a tradição PlayStation em Portugal, e o constante firmamento da empresa de Super Mario, a primeira grande guerra da Xbox One será vencer onde as anteriores perderam: garantir espaço na prateleira das lojas. E isso foi visível ontem, no local oficial do lançamento à meia-noite da consola, na Fnac do Colombo: mais uma vez estava destinado uma simples coluna de prateleiras para produtos da Xbox One, ao passo que as rivais continuavam a dominar o espaço com paredes e expositores repletos de jogos e acessórios.
Ontem ficou ainda patente o “negócio” pelos espaços de maior destaque. A área designada na Fnac para a colocação de Forza 5, com a baket e volante para um passatempo em torno do jogo, foi ensobrado com uma palete de bundles de PS4 mesmo ao lado. As queixas da Microsoft não surtiram efeito perante os funcionários da loja, porque o espaço era da Sony, e para garantir que ninguém as tirasse dali, a própria companhia designou um colaborador para o vigiar até ao final do evento. E até mesmo a tentativa de disfarçar as consolas, com cubos de cartão alusivos à Xbox não surtiram efeito. Para resumir, é necessário espaço para colocar os produtos e não nos parece que os concorrentes queiram abrir mãos do seu “território”.
Pode-se dizer que o lançamento da Xbox One, neste caso na Fnac, não suscitou grandes filas para a comprar, mas algumas dezenas levantaram as suas pré-encomendas à meia-noite. E até mesmo a tentativa de colocar as consolas mais cedo, pelas lojas rivais, não aumentaram mais a procura. Foi um lançamento sem dúvida melhor que a anterior Xbox 360, mas ainda há um traçado longo a percorrer neste campo. Felizmente, a Microsoft tem consciência disso e já começou a trabalhar nesse sentido, como a localização da dashboard para português de Camões, entre outras medidas. Há que começar por algum lado…
Bom fim de semana!
Rui Parreira
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