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O blog oficial do GameOver. Participa!
O massacre da Universidade de Virginia Tech volta a colocar os vídeojogos sob ataque cerrado. Prevêem-se tempos complicados.
Os muitos debates, mesas redondas, entrevistas e crónicas de opinião relativos ao trágico acontecimento têm tido os vídeojogos como denominador comum. Jack Thompson não perdeu tempo... Dr. Phil apontou o dedo... alguns senadores norte-americanos também... e o nosso Miguel Sousa Tavares falou de um “conhecidíssimo” jogo que simula Columbine.
Até ao momento, não há notícias que Cho Seung-Hui, responsável pelas 32 mortes, passasse horas agarrado a vídeojogos, isto segundo as palavras dos seus companheiros de dormitório. Ou seja, ao contrário de Columbine, não há DOOM para ser utilizado como bode expiatório. Mas mesmo assim...
Numa sociedade extremamente violenta, nascida à “lei da bala”, onde qualquer um pode comprar uma arma ao virar da esquina e onde um Presidente fala em captura “Dead or Alive”, à boa maneira do velho oeste... a culpa é dos vídeojogos. A música também não é inocente, claro está.
Provavelmente, Charles Withman, jovem de 25 anos, que em 1966 subiu ao topo da torre da Universidade do Texas, em Austin, matando 15 pessoas e ferindo 31, também deveria ser um adepto da arte interactiva. Um dia destes, ainda ouviremos alguém afirmar que ele estaria envolvido nos primeiros passos da criação de Pong. Por amor de Deus!
Mas uma coisa é certa, prevêem-se tempos complicados... mais leis para serem discutidas no Congresso... mais jogos proibidos em determinados estados... mais Jack Thompson... mais Rockstar. Enfim, nada a que a indústria dos vídeojogos já não esteja habituada.
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