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George Harrison, um dos responsáveis máximos pelo marketing da Nintendo America, falou sobre a Wii e respectivos adversários.
No que toca ao período de vida da nova geração de máquinas, Harrison pensa que o ciclo será mais longo, ultrapassando os 5/6 anos habituais.
Isto porque a adesão dos consumidores a tecnologias mais avançadas está a mostrar-se mais lenta do que o habitual, ou seja, os gigantes da indústria não vão sentir necessidade de subir a novos patamares tão depressa, pois tudo aponta para que o consumidor não se interesse tanto quanto poderia parecer por processadores mais rápidos e melhores gráficos.
Harrison prevê que, durante o ciclo de vida desta next-gen, a Wii possa conquistar 40-45% de fatia de mercado, um enorme aumento comparativamente ao que aconteceu com a GameCube.
Mas após ter pensado um pouco melhor... revela que não ficaria admirado se atingisse os 50%. Isto porque, segundo Harrison, a Microsoft e a Sony estão a calcorrear caminhos errados, apostando tudo em jogos como GTA IV, Halo 3 e produtos similares, o que só agradará a uma pequena parte de uma vasta audiência emergente. Obviamente que se está a referir aos jogadores casuais, entre os quais encontra-se o importantíssimo público feminino.
“Já vimos algumas das suas tentativas. Na passada E3, à última hora, a Sony apressou o desenvolvimento do Sixaxis, tentando fazer frente ao Wiimote. Vimos a Microsoft lançar Viva Piñata, com o objectivo de acabar com o domínio dos Pokémon. Nenhum dos dois resultou muito bem. Isto porque há factores que não se encontram no seu (Microsoft/Sony) DNA. Eles são bons a cativar um determinado tipo de jogadores, mas têm enorme dificuldade em entender as razões do nosso sucesso entre os consumidores Nintendo.”
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