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Eliot Spitzer, governador de Nova Iorque, foi apanhado numa investigação realizada pelo FBI a uma rede de prostituição. Alegadamente, Spitzer, conhecido como “Cliente 9”, pagou 4.300 dólares pelos serviços sexuais prestados por uma acompanhante. Xiça! Coisita cara!
O escândalo rebentou ontem, com os fóruns, blogs e sites de jogos a darem ênfase ao assunto. Isto porque o governador tem sido membro activo na luta contra o acesso de menores a vídeojogos com conteúdos violentos e sexo gratuito.
“Como qualquer pai, tenho consciência que é cada vez mais difícil protegermos as nossas crianças de influências negativas. Aprendemos que quando a auto-regulação falha o governo necessita de intervir. Precisamos de fazer mais para proteger as nossas crianças do excesso de violência e de sexo nos media.”
“O conteúdos nos media está cada vez mais explícito, mais violento e mais sexual. Presentemente, nenhuma lei nova-iorquina impede que alguém com 14 anos entre numa loja e compre um jogo como ‘Grand Theft Auto’, que recompensa os jogadores por roubarem carros e espancarem pessoas. As crianças até podem simular um acto sexual com uma prostituta.”
Portanto... simulação de um acto sexual com uma prostituta. Crianças à parte, digamos que sempre é mais barato do que gastar 4.300 - cerca de 2.800€ - numa queca propriamente dita. Espero que tenha sido mesmo muito boa, pois o preço foi deveras elevado. Memorável foi certamente, nem que seja pelas razões erradas. Coitadito do Eliot Spitzer.
Já agora, quem protegerá as crianças norte-americanas dos detalhes que envolveram o encontro, detalhes esses revelados pelos media em prime time? Coitadito do Eliot Spitzer.
O efeito bumerangue é tramado. Coitadito do Eliot Spitzer.
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