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…é algo que não se esquece. Pode até não ter sido algo de fabuloso, mas a verdade é que essa recordação nos acompanha ao longo de toda a vidinha.
Como já devem estar a calcular, vou aproveitar a ausência do luxxx para contar-vos como foi a minha.
Bem, mas só alguns pormenores, que a idade começa a pesar e a memória já não é lá grande coisa. Tudo aconteceu aí há uns dez anos, enfim, para dizer a verdade, há cerca de vinte e muitos. A imagem que me lembro imediatamente é de estar sentada no chão da sala da casa dos primos vindos dos Estados Unidos com um joystick na mão.
Depois surge uma maquineta preta com um cartucho. Chamava-se Atari e na televisão corria um jogo de labririntos recheados de bolinhas e uns bonecos. Pac-Man, obviamente!
Se bem me recordo, a experiência foi uma calamidade, os primos bateram-me aos pontos e alturas houve que até me enganaram, trocando de joystick. Mesmo assim, fiquei encantada e passei meses em busca de uma coisa daquelas para mim. Não achei, nunca mais voltei a tocar numa Atari, mas o certo é que a lembrança ficou registada.
E vocês, como foi a vossa primeira vez?
Mais uma semana, mais uma compra, mais uma fusão.
Inesperadamente, a Vivendi perdeu o amor a 9.8 biliões de dólares, avançou na direcção da Activision e... nasceu uma nova gigante chamada Activision Blizzard, da qual 52% das acções pertencem ao grupo francês.
É o mais recente acontecimento no que toca à febre de compras que se tem registado neste ano.
Recordo que muito recentemente a EA tinha arrecadado a BioWare e a Pandemic, e que a Activision tinha capturado a Bizarre Creations.
No meio de tudo isto, temos a Electronic Arts com 15% das acções da Ubisoft e notícias que dão conta de uma eventual compra da Infogrames/Atari pela Ubisoft.
A ver vamos o que acontece a “pequenas” ilhas como a Take-Two, Eidos, Midway e THQ, sendo certo que deverão estar na mira dos mais ferozes tubarões brancos da indústria.
Por agora, longe desta estranha maré de aquisições encontra-se o mercado japonês. Será que alguma vez darei a notícias do género EA compra Capcom ou Activision Blizzard arrecada Konami?
Parece bastante improvável, mas já não digo nada.
Com a chegada da nova geração de consolas e com o Natal à porta, somos colocados perante um terrível dilema: qual consola comprar?
Aposta-se na segurança da Xbox 360? Suporta-se o atraso do lançamento europeu da PS3? Avança-se para as novidades propostas pela Wii e respectivo Wiimote? Ou diz-se “que se lixe” e vai-se buscar o Spectrum ao fundo do baú, voltando ao activo em clássicos como Manic Miner, Jet Set Willy, Nodes of Yesod, Sabre Wulf, The Way of the Exploding Fist e Ant Attack?
O que nos leva a optar por uma nova consola? Os jogos? A potência do hardware? A aposta na diferença? A garantia do branding? Fidelidade à marca? Tudo isto e mais alguma coisa?
Na parte que me toca, sempre me atirei de cabeça. Sou um exemplo dos tiros no escuro, facto me levou a cometer vários erros através dos anos. Foi o caso do CDTV da Commodore - quase 200 contos há 15 anos atrás -, da Jaguar da Atari e do MegaCD. Mas este último está desculpado, ou não fosse responsável pela melhor aventura de Sonic, o excelente Sonic CD.
E vocês? Já se arrependeram de alguma compra menos pensada? Confessem-se ao Bispo Luís e terão direito a um T3 no Nirvana dos vídeojogos.
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