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Se têm andado atentos aos últimos desenvolvimentos no mundo do entretenimento, saberão por esta altura que a Sony teve os seus servidores acedidos por piratas informáticos. As consequências? Informação confidencial veio a público e, mais recentemente, os planos de lançamento do filme "Uma Entrevista de Loucos", uma película onde as personagens desempenhadas por James Franco e Seth Rogen têm o objetivo de matar o ditador Kim Jong-un, foram cancelados devido a uma ameaça desses mesmo piratas, que causaram o pânico ao citar os acontecimento do mítico 11 de setembro.
O presidente Barack Obama já veio a público referir que o cancelamento do filme foi "um erro". Sim, eu sei que estou a falar de um filme, mas imaginemos que o mesmo se aplicava aos videojogos. Entretanto, e há poucos dias, a Sony voltou atrás e anunciou a estreia do filme em algumas salas de cinema na data prevista que, por enquanto, não parecem ter sofrido qualquer ataque. E ainda bem.
Agora, imaginem um jogo com um assunto imensamente polémico que poderia causar mossa se fosse lançado no mercado. Imaginem que piratas informáticos exigiam que o lançamento fosse cancelado, ou, caso contrário, as consequências iriam ser devastadoras.
Devem os responsáveis ceder a esta pressão? Sim, porque ainda que tenham acabado por estrear o filme, houve um recuar inicial. E será assim tão ridículo ceder a terroristas para evitar possíveis ataques? Ou, por outro lado, será que se devem enfrentar estes seres, libertando o jogo, e constatar se eles seriam capazes de avançar com algum ataque devido a um simples videojogo? Sejamos sinceros: um videojogo pode nem contribuir nada para o futuro da humanidade, mas esta situação que se passou na vida real revela um medo de pensar qual será a próxima implicância. Afinal, o que pode tudo isto vir a representar no futuro?
Alexandre Lopes
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