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Mais do que no passado, o salto de geração parece desta vez ser o mais acelerado de sempre. Lembram-se quando chegou a PS2 e o catálogo de jogos PS One ainda ser longo e atualizado durante os anos que se seguiram? Não se pode dizer que aconteceu o mesmo com a Xbox ou com a GameCube porque, tanto Nintendo como Microsoft perceberam que haviam cometido erros com as suas consolas e tiveram de acelerar o lançamento das consolas seguintes.
Depois, quando chegou a PS3, Xbox 360 e Wii U, voltamos a assistir a uma aposta relativamente continuada no catálogo da geração anterior, fazendo com que duas gerações convencem em harmonia. No entanto, com a PS4 e Xbox One, já não acredito que o mesmo se volte a repetir, por uma razão muitos simples: necessidade de Sony e Microsoft fazerem dinheiro. Sim, a Nintendo estará mais confortável neste campo dado o sucesso monumental da Wii. Se bem se lembram, a PS4, por exemplo, foi a primeira consola da Sony a dar lucro desde o dia de lançamento. Refiro-me ao preço de venda ser superior ao de custo de fabrico. Já a Xbox One, com uma lógica semelhante à da sua rival, também apresenta maior potencial de lucro que na geração anterior. Em cima disto, talvez como nunca havia acontecido, produzir jogos para uma e para outra, ou seja, títulos multiplataforma, nunca foi também tão fácil. Posto isto, tanto as fabricantes de consolas como as editoras só têm a ganhar em acelerar a passagem de testemunho geracional. Já a Nintendo, com a Wii U muito longe do que desejaria, terá de saber adaptar-se, pelo que suspeito que em breve haverá anúncio por terra “Nitendistas”.
Não se admirem, por isso, se virem cada vez mais anúncios de jogos que serão apenas desenvolvidos para PS4 e Xbox One.
Rogério Jardim
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