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... já dizia a Björk na sua música.
Pois é. Os bits e bytes também se apaixonam e o super-realista-motor-de-colisões-e-física do FIFA 12 dá um empurrãozinho!
Ohhhh. :-)
Bom fim-de-semana!
São incontáveis as horas que passei a jogar Ultimate Mortal Kombat 3.
Foram meses a juntar dinheiro para comprar o jogo e um comando de seis botões para a Mega Drive - sim por fazer um High Punch ou um High Kick com combinação de A+B ou B+C não era admissível.
Numa altura em que a Internet não era tão fenomenal como é hoje em dia e onde as ligações eram por dial-up, contei com o apoio das revistas para descobrir todos os truques e dicas, fatalities e combos que o jogo oferecia. Mas as Brutalities foram descobertas pelo método tentativa-erro, guardadas com muito carinho num caderninho que acompanhava sempre o meu jogo.
Gosto muito de Mortal Kombat, mas o mais fantástico neste jogo era a total ausência de controlo de qualidade. Ao reviver os bugs que preenchiam este jogo há que considerar um milagre isto ter chegado às prateleiras das lojas. O jogo era construído em cima do Mortal Kombat 3 e as limitações tecnológicas das consola da SEGA obrigaram a que muita coisa ficasse pelo caminho.
Só que as coisas não ficaram totalmente pelo caminho. Ficaram na verdade, a meio caminho. Um grande exemplo é o menu de cheats que incluia maravilhas como os sons da Sheeva, apesar da personagem ter sido descartada nesta versão ou ainda a possibilidade de ativar o modo "fatality fácil" com as Animalities, também descartadas nesta versão.
Para além de alguém se esquecer de tirar a opção do menu "secreto", também se esqueceu de tirar a combinação de teclas da personagem Kabal e claro que o resultado era ridículo quando o jogo tentava executar alguma coisa para a qual não tinha todos os elementos.
É que eram tantas coisas destas que o verdadeiro desafio não era descobrir combos ou fatalities. Era descobrir bugs!
Ah... Saudades...
Bom fim de semana!
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