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Sabiam que existe uma maldição inerente à capa dos jogos de Madden? Eu também não. Mas agora já sabemos... todos...
De acordo com Jimmy Kimmel, acontece desgraça tudo quanto é jogador que apareceu em destaque na caixa dos jogos dos franchise EA. E mais recente edição da série não foi excepção à regra.
No primeiro jogo da presente época da NFL, Troy Polamalu, dos Pittsburgh Steelers, lesionou-se num dos joelhos. Pelos vistos, a maldição não demorou muito a fazer efeito. Irra.
No final, Kimmel faz algumas sugestões para a capa da próxima edição de Madden. Eu também faria algumas. Mas tantas. O difícil seria colocar todas em tão pouco espaço de papelinho. Só maçadas e preocupações.
Sem margem para dúvidas que o anúncio do OnLive marcou a presente edição da GDC 09. Será o futuro? Será um flop? Será apenas um protótipo daquilo que chegará lá mais para frente?
Como deverão saber, trata-se de um serviço onde os jogos correm num servidor colocado numa “nuvem”, com um vídeo das nossas acções a surgir no ecrã do monitor/televisão. Ou seja, não é bem em tempo real. De qualquer maneira, a promessa de latências mínimas foi feita.
Assim sendo, o mais normal dos PC ou Mac poderá correr o mais exigente dos jogos, não sendo necessárias grandes preocupações com actualizações de hardware. Em teoria, apenas será necessária uma ligação de 5mb/s para se usufruir das obras em toda a glória dos 720p. No caso da ligação ser feita à televisão, será obrigatório comprar-se uma pequena caixa para o efeito.
Para já, o OnLive conta com o apoio da Atari, Eidos, Codemasters, EA, Epic, Take-Two, THQ, Ubisoft e Warner Bros. Naturalmente que as produtoras deverão achar muita graça, pois a distribuição digital resulta numa enorme redução de custos.
Obviamente que em teoria é tudo muito bonito, restando saber o que acontecerá no momento em que milhares de utilizadores estiverem ligados em simultâneo... e nem falo ao mesmo jogo.
De qualquer maneira, o conceito agrada-me. Muito. E penso que será mesmo, mesmo o futuro. Não sou tão dramático quanto Pachter, que já veio dizer que estamos perante a última geração de consolas. Agora... não sei se não será a penúltima... pelo menos, da forma tradicional como as conhecemos.
Há várias semanas atrás, responsáveis de várias gigantes da indústria mostraram-se confiantes que a recessão económica mundial não viesse a atingir a indústria dos vídeojogos. Mas...
Sony prepara uma reestruturação da empresa, constando que a vaga de despedimentos irá também atingir a divisão de jogos.
Microsoft anunciou que irá despedir 5000 trabalhadores, com a divisão de entretenimento a não escapar à incólume.
Acções da Microsoft e Sony em queda, após anúncios da reestruturação das empresas.
Eidos encerra estúdio da Rockpool Games. 14 trabalhadores despedidos.
Eidos despede 30 funcionários da Crystal Dynamics.
Acções da Ubisoft caem 19%.
Electronic Arts pretende reestruturar a empresa, com uma redução de 1000 postos de trabalho. Consta que entre 150 e 200 funcionários da Black Box foram despedidos.
SEGA of America faz reestruturação, despedindo cerca de 30 funcionários.
E estas são informações que chegaram apenas durante os últimos dias. Sinais que a indústria irá passar um mau bocado em 2009? Não sei... mas não deixa de ser muito desanimador e triste escrever notícias como estas a um ritmo absolutamente alucinante.
Mais uma semana, mais uma compra, mais uma fusão.
Inesperadamente, a Vivendi perdeu o amor a 9.8 biliões de dólares, avançou na direcção da Activision e... nasceu uma nova gigante chamada Activision Blizzard, da qual 52% das acções pertencem ao grupo francês.
É o mais recente acontecimento no que toca à febre de compras que se tem registado neste ano.
Recordo que muito recentemente a EA tinha arrecadado a BioWare e a Pandemic, e que a Activision tinha capturado a Bizarre Creations.
No meio de tudo isto, temos a Electronic Arts com 15% das acções da Ubisoft e notícias que dão conta de uma eventual compra da Infogrames/Atari pela Ubisoft.
A ver vamos o que acontece a “pequenas” ilhas como a Take-Two, Eidos, Midway e THQ, sendo certo que deverão estar na mira dos mais ferozes tubarões brancos da indústria.
Por agora, longe desta estranha maré de aquisições encontra-se o mercado japonês. Será que alguma vez darei a notícias do género EA compra Capcom ou Activision Blizzard arrecada Konami?
Parece bastante improvável, mas já não digo nada.
Como Prometheus tinha avançado ontem, Peter Moore abandonou o cargo que detinha na Microsoft, estando agora ao comando do destino da EA Sports. Esta estranha mudança apanhou tudo e todos de surpresa.
Segundo fontes próximas do senhor, o facto de passar a estar mais próximo da família teve enorme importância na decisão. Claro que os valores envolvidos não deverão ter tido qualquer relevância, pois parece que o senhor corre riscos de vir a passar fominha.
Peter Moore irá receber 550,000 dólares - cerca de 399,000€ - por ano. A este valor junta-se a possibilidade de receber um bónus no valor de 75 porcento da base salarial anual.
Como cereja no topo do bolo, arrecadou 1,500,00 dólares - cerca de 1,088,00€ - como reconhecimento de futuras compensações por ter abandonado o seu cargo na Microsoft.
Coitadinho. As dificuldades financeiras serão muitas. Mas ao menos estará envolto em clima de amor familiar. E o amor alimenta a alma.
Dólares à parte, veremos como serão as relações com a Sony, pois ainda há poucos dias o senhor não poupou palavras para criticar a gigante nipónica. Caso não tenham lido, aqui ficam algumas das frases proferidas por Moore em entrevista ao GameDaily:
“(...) a Sony está a ser ultrapassada por quanto? 6-1 (pela Wii)? Podem ter a certeza que a Sony delineou um plano a longo prazo, baseado no sucesso no Japão, plano esse que se está a desfazer.”
“Delineei um plano (para o Japão), mas não acredito que as minhas expectativas estivessem sequer perto das da Sony. Eles estão em queda. Estão a falhar os seus objectivos por uma margem muito maior do que eu estou a falhar os meus.”
“Eles (Sony) podem ter os “planos a dez anos” que quiserem, mas o que interessa é a execução desse plano e chegar aos consumidores com um preço apelativo. Sinto que estou mais próximo de conseguir isso do que eles.”
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