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O blog oficial do GameOver. Participa!
É verdade. A consola 16-bits da SEGA foi vítima de um violento ataque informático. Pois é. Não se trata de uma maleita que apenas afecta a actual geração de consolas.
Isto segundo a CBS, claro que está, que apresentou a imagem abaixo colocada durante notícia sobre o ataque ao site da produtora japonesa, que resultou no roubo das informações pessoais de 1.3 milhões de utilizadores.
E o que é que terão roubado da Mega Drive? Os sapatos de Sonic? Uma das caudas de Tails? 2 bits aos 16 da consola? Não se sabe bem, mas é lindo. E será que afectou o Mega CD? Se assim foi, terão roubado os gritos histéricos às meninas de Night Trap? Tanta pergunta sem resposta, caramba...
Enfim, nada como uma gralha das boas para alegrar mais uma semana composta por quatro dias úteis.
Após uma troca de palavrinhas com o Shiryu, não resisti em colocar no blog uma das piores cenas criadas para o vídeojogo.... se é que se pode chamar a isto um jogo.
A dita cena vem do deliciosamente péssimo Night Trap, um dos primeiros títulos desenvolvidos para o malogrado MegaCD. E que bela cena esta. Cantorias de qualidade, suaves danças, extrema alegria, belos elementos do sexo feminino dando largas à felicidade. Assim, sim!
Trata-se de um exemplo da mais terrível das estratégias tomada por muitas produtoras em meados dos anos 90: “Temos CD... temos espaço... temos a tecnologia... temos péssimos actores... temos os piores realizadores da história da televisão e cinema... temos os mais rascas dos décors... portanto, toca a fazer jogos que não são bem jogos, repletos de cenas em FMV. BOA! É isso mesmo!”
E se a SEGA assim o pensou, pior o fez, tendo dado vida a monstruosidades como Night Trap, Sewer Shark, Road Avenger, Make Your Own Video e Fahrenheit, só para dar alguns exemplos de terrível memória.
Mas entre este montinho de dejectos, Night Trap destacava-se...
Um grupo de meninas, uma casa e estranhas criaturas que as capturavam uma a uma. O objectivo era andar de divisão em divisão, na tentativa de evitar que as moças dessem de caras com um terrível destino. Péssimo, obviamente, e de jogo tinha muito pouco, para não dizer nada. Não exagero se disser que já vi pústulas mais interactivas do que esta coisa.
O destaque ia para Dana Plato, jovem actriz em ascensão, que acabou por se suicidar anos mais tarde. Se fosse mauzinho, diria que é o resultado lógico da participação em títulos FMV lançados para o Mega CD.
Mas como não sou, não me resta outra coisa senão dizer: que Deus a tenha!
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