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Sexta-feira, 24.01.14

Um sucesso chamado Nintendo

Muito se fala e escreve sobre o facto da Wii U não estar a vender o que a Nintendo pretenderia. Já se começa até a falar sobre o que a Nintendo deve fazer para resolver este “problema”. As opções variam entre baixar preços, antecipar o lançamento da sucessora ou, mais radical, dedicar-se apenas à produção de software. Alguns gostam ainda de lembrar que a estratégia da Nintendo nunca foi a mais adequada para a Wii U, com um preço muito alto e um poderio gráfico demasiado modesto para a altura em que foi lançada. Claro que dizê-lo agora é fácil, mas o que não me parece nada fácil, ou pelo menos provável, é que a Nintendo dê grandes ouvidos a estas críticas, uma vez que nunca nos habituou a isso. Aliás, se o tivesse feito no passado, se calhar não tinha tido o seu maior sucesso de sempre, como aconteceu com a Wii (muito criticada numa fase inicial de vida), ou até a DS.
A Nintendo é igual a si própria. É a empresa que ainda gosta de brincar nas conferências de imprensa, seja com Miyamoto a subir ao palco de escudo e espada na mão, ou com Satoru Iwata a brincar com Pokémons ou a fazer unboxing a consolas de luvas calçadas. A Nintendo gosta, portanto, de continuar jovem de espírito e evitar tornar-se cinzenta e demasiado elitista, sabendo sempre que é um caminho, talvez, mais arriscado mas também muito mais divertido, diria.


Posto isto, e olhando para o sucesso emergente da PS4, quer mundial como nacional, a Nintendo terá obviamente de reagir, e vai reagir, muito provavelmente com uma baixa de preço. No entanto, e para quem já começa a dizer que a fracas vendas da Wii U deixam a tesouraria da Nintendo em estado crítico, convém relembrar que, tendo em conta o sucesso da Wii, que deu lucro à Nintendo desde o dia do seu lançamento, juntamento com uma série de títulos caseiros que venderam ao mesmo ritmo, quer para a Wii como para as portáteis, a verdade é que terá uma “almofada financeira” suficiente para aguentar um insucesso e, logo de seguida, vir a surpreender novamente, como aconteceu com a GameCube e, logo a seguir, a Wii.
Rogério Jardim

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por Game Over às 16:32

Sexta-feira, 05.07.13

Evoluir tem um custo!

Costuma-se dizer que ter uma excelente ideia não é suficiente. É preciso ter a ideia excelente na altura certa para conseguir fazer a diferença. E, bem vistas as coisas, se calhar foi isso que aconteceu à Microsoft quando apresentou a Xbox One e todas aquelas restrições polémicas. Se bem se lembram, a Sony já cometeu erros parecidos no passado, nomeadamente quando apresentou a PS3 como um centro de entretenimento e não como uma consola - ceio até que na primeira apresentação da PS3 nunca mencionaram a palavra consola. Ou seja, se pensarmos todos um pouco, até percebemos que o facto de todos os caminhos apontarem para o digital e para um dispositivo que cada vez mais vai além da vertente jogos, dão a entender que a Microsoft estava a apostar para o lado certo, tal como estava a Sony quando apresentou a PS3 como centro de entretenimento. No entanto, todos sabemos também que estas mudanças têm um preço, e que pode ser bastante elevado, especialmente se feitas na altura errada e comunicadas da forma errada.
A Sony aprendeu com o erro e soube gerir a comunicação da PS4 da forma que a Microsoft não teve a destreza de o fazer. O resultado foi a necessidade de voltar atrás e reconsiderar algumas das decisões mais polémicas (mas também mais importantes) que haviam servido de base para a Xbox One. Só esperemos que não seja tarde demais.
Por fim, não podia deixar de referir o não lançamento em Portugal da Xbox One. Como é que alguém, depois da confusão do anúncio da Xbox One e do facto de a consola não chegar a Portugal este ano, vai ter paciência para esperar pela máquina da Microsoft? E já nem vale a pena falar na diferença de preço, nem na ausência de uma data para lançar a consola por cá.

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por Rogério Jardim às 12:24

Sexta-feira, 24.05.13

Quem vai ganhar a primeira batalha?

Precisamente três meses depois da primeira apresentação da PS4, foi a vez de a Microsoft anunciar ao mundo a Xbox One. E o mais curioso é que as apresentações têm sido vistas como contrárias entre si. Ou seja, se a conferência da Sony mereceu os maiores elogios porque focou com grande atenção os jogos em si, deixando os jogadores felicíssimos com o que foi mostrado, a revelação da Xbox One tem sido criticada por não ter dado tanta enfase aos jogos, mas sim às muitas funcionalidade de TV e Kinect. Por outro lado, o anúncio da Xbox One mereceu elogios por ter mostrado a consola em si, ainda que as opiniões sobre o design sejam muito variadas, e a Sony viu-se criticada por ter mostrado apenas o comando.
Posto isto, as conclusões que podemos tirar daqui são duas, pelo menos. Uma, as estratégias de comunicação de Sony e Microsoft estão realmente a ser geridas com um cuidado extremo - ambas tentam passar a ideia que PS4 e Xbox One serão muito diferentes uma da outra. Dois, revela também que a E3 deste ano será verdadeiramente bombástica. A Sony e a Microsoft têm estado a reter informação pelas questões estratégicas que referi em cima, no entanto, inevitavelmente terão de levantar todo o véu. Ora, tendo em conta que ambas as consolas chegam ainda este ano, a E3 será mesmo o grande palco da primeira batalha da guerra da nova geração. A pergunta que se impõe é “Quem vai ganhar?”. Felizmente, para vos trazer a resposta o GameOver vai estar em LA a acompanhar a par e passo todos os anúncios da Sony e Microsoft, mas não só…

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por Rogério Jardim às 15:39

Sexta-feira, 22.02.13

A PS4 nas nuvens

Finalmente a PS4 foi anunciada. E nem acho que tenha havido grandes surpresas. Talvez a única surpresa seja mesmo essa, a Sony ter optado por não “inventar” ou “complicar” as coisas. Devo dizer que me pareceu tudo muito bem estudado. Estas conferências são sempre muito estudadas, mas esta pareceu-me particularmente cirúrgica. Quer no que foi dito e mostrado, como nos timings.

Do que foi dito, gostei da vertente nuvem. A compra do Gaikai ainda não foi há um ano, mas a estratégia da PlayStation já parece muito bem definida e implementada. A PS4 está em condições de mudar alguns paradigmas, seja as demos, que deixam de existir tal como as conhecemos, como na componente social que vão dar aos jogos ou na intenção de fazer da nuvem a retrocompatibilidade total com todo o catálogo de jogos PlayStation. E depois ainda há o streaming dos jogos PS4 para a PS Vita, que sendo como que uma cópia do Off-TV da Wii U, acaba por ser muito bem vindo. Será que também vão apostar na jogabilidade assimétrica?

Por fim, o timing. Numa altura em alguns indicadores mostram que a Wii U não terá tido os resultados desejados pela Nintendo, e numa altura em que pouco se tem dito sobre a Xbox 720 (tirando alguns rumores), a Sony consegue criar um hype como há muito não se tinha criado, lançando alguns dados (sem espantar muito, mas também sem desiludir), fazendo crescer a ansiedade para o que será revelados nos próximos tempo, em especial na E3. Felizmente, vamos estar lá e a acompanhar tudo em tempo real para o GameOver.

E vocês, o que acharam do anúncio da PS4?

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por Rogério Jardim às 10:58

Segunda-feira, 18.02.13

A retrocompatibilidade da PS4 será na nuvem

A retrocompatibilidade da PS4 será na nuvem

Depois de amanhã, dia 20 de fevereiro, a Sony faz a sua conferência de imprensa onde todos esperam ver revelada a PS4. Pessoalmente, acredito que esta conferência vai focar-se mais em serviços PlayStation. E um desses serviços, aquele que acredito ser o que mais atenção vai merecer é a “nuvem”. Esta será a altura certa para justificar os mais de 300 milhões de dólares gastos pela Sony na compra do Gaikai (serviço de jogos cloud) em julho do ano passado.

E, também, porque os responsáveis da Sony fazem uma alusão ao futuro da PlayStation com o na preparação para esta conferência, faz-me olhar mais ainda para a PlayStation enquanto plataforma de jogos mais universal do que uma consola em si. Depois, se pensarmos que nestes últimos meses a Sony tem apostado forte na divulgação do serviço PS Plus, com promoções de subscrição que oferecem grandes jogos quase todos os meses, só podemos supor que nos estarão a preparar para alguma coisa.

Por fim, surgiu hoje um rumor, vindo do Wall Street Journal, que aponta para a possibilidade de a Sony pretender disponibilizar jogos em stream, a começar pelos jogos da PS3. A acontecer, a Sony poderá falar da PS4 como a consola que mais títulos teve disponíveis desde o seu dia de lançamento, com um catálogo muito tentador a qualquer jogador.

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por Rogério Jardim às 10:04

Quarta-feira, 06.02.13

Jogos usados, sim ou não? Talvez… parte II

No último post defendi que a Sony não teria, à partida, interesse em bloquear jogos usados na PS4, isto a propósito da patente que registaram que permitia a identificação de jogos em segunda mão. Um dos argumentos foi o de que a concorrência da Sony, leita-se Microsoft e Nintendo, não pareciam estar para aí viradas. Hoje, segundo uma fonte da Revista Edge, escapam várias informações sobre a Xbox 720 e uma delas aponta para a intenção da Microsoft bloquear jogos usados. Ou seja, neste momento, duas das três grandes gigantes da nova geração parecem estar a apontar para o mesmo lado e a ponderar seriamente algo que, certamente vai continuar a dar mito que falar.

Eu, pessoalmente, quero continuar a acreditar que estes “bloqueios” tem de trazer alguma mais-valia, algum tipo de prémio. A ver vamos…

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por Rogério Jardim às 14:53

Quinta-feira, 31.01.13

Jogos usados, sim ou não? Talvez...

Muitos se recordarão que, recentemente, a Sony registou uma patente referente a uma tecnologia que terá a capacidade de identificar a utilização de jogos usados. Claro que as primeiras reações foram as que se esperavam, tendo-se rapidamente começa a extrapolar que podia significar que a Sony iria bloquear jogos usados na PS4. Pessoalmente, não acredito nisso. Até porque, tendo em conta que nenhuma das concorrentes (leia-se Wii U e Xbox 720) pareça optar pelo mesmo caminho, isso significava que a Sony estaria a “mandar” para a concorrência muitos dos seus jogadores. A experiência tem-me ensinado que, especialmente nesta indústria, nem tudo é o que parece. Por isso, pensado mais um pouco, só posso concluir que a Sony, quanto muito, quererá ter uma forma de, por exemplo, premiar os jogadores que compram os jogos novos ou, por outra, penalizar quem contribui para o negócio dos jogos usados (negócio esse onde Sony, Microsoft ou Nintendo não ganha dinheiro de forma direta). Assim sendo, a questão é mais “Será que a Sony deve premiar os jogadores que compram os jogos novos? Penalizando, por oposição, quem opta por jogos usados?” Pessoalmente, acho que sim, embora a o termo penalização possa ser demasiado forte. E concordo com esta medida porque, note-se, que os jogos, ao contrário de um carro, por exemplo, não perdem qualidades com o passar do tempo, ou seja, na prática é sempre o mesmo jogo, desde que foi lançado até 20 anos depois. Por isso, sim, não me choca que premiam quem opta por investir num jogo novo, pagando mais por isso. Mas atenção é bom que haja equilíbrio na forma de premiar, caso contrário a coisa pode correr muito mal.

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por Rogério Jardim às 10:47

Quinta-feira, 10.01.13

A locura dos anúncios de consolas

De facto, os Deuses da indústria da tecnologia/videojogos só podem estar loucos. Nestes últimos tempos temos assistido a anúncios de novas consolas quase todas as semanas, tanto que quase perdemos a conta de quem anunciou o quê. A Valve então, só ela, contribuiu para um aumentar de confusão sobre estes anúncios. Primeiro disseram que era preciso inovar no hardware, depois confirmaram que estavam a trabalhar em novo hardware e, mais recentemente, anunciaram o apoio a um novo tipo de PC, modelar, criado pela Xi3, denominado por Piston. Feitas as contas, toda a gente pensava, e eu não fugi à regra, que esta era a tal peça de hardware de que falavam, pensada para correr jogos PC através do interface do Steam. Mas depois, em entrevista, o Presidente da Valve, Gabe Newell afirma que, afinal, este PC modelar ainda não é o projeto da Valve, remetendo novidades sobre o seu projeto para mais tarde.

A juntar a esta confusão, ainda temos a Nvidia a apresentar um consola portátil também, a Project Shield. Por fim, se juntarmos a Ouya e a eSfere (embora esta última parece ter morrido à nascença), e as gigantes PS4 e Xbox 720, só podemos concluir que alguém terá de ficar pelo caminho. Eu sou o primeiro a dizer que há sempre espaço para novos "players", mas esse espaço depende da inovação que se possa trazer, pelo que parecendo todos tão diferentes, não me parece viável que todos tenham sucesso.

Mas o lado melhor disto tudo é que, numa altura que se fala em crise no sector, nunca se viu tantos anúncios de hardware. Quem virá a seguir é pergunta que se coloca agora.

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por Rogério Jardim às 11:49


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