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Cada vez mais ouvimos falar de ataques cibernéticos. Um pouco por todo o lado se ouve histórias de ‘hack’, seja para aceder ao cartão de crédito de alguém, roubar fotografias privadas de famosos ou, como nos atinge mais diretamente, aceder às contas de utilizadores de consolas.
No último mês já foram dados a conhecer dois ataques à PSN. A Sony admitiu e prontificou-se a corrigir as eventuais lacunas na origem desta vulnerabilidade. O curioso e que do lado da Microsoft, que muitas vezes até estará associada à falta de segurança, na vertente de PC, com problemas no Windows ou no Internet Explorer, tudo parece estar muito bem controlado. Ou seja, de um lado temos um serviço da PSN que tem sofrido ataques que abriram brechas, do outro, temos um serviço da XBL (da tal empresa conhecidas pelos problemas de segurança no PC) que se aparenta seguro.
Que conclusão tiramos daqui? Bem, eu não domino o tema seguranças cibernética, mas de repente parece-me que, das duas uma: Ou a Sony tem sido, por alguma razão que desconhecemos, um alvo preferencial dos hackers, e a empresa nipónica tem aqui um problema “social” para resolver para deixar de ser a preferida na hora de atacar; ou, caso exista o mesmo tratamento entre PlayStation e Xbox, no que a hacking diz respeito, a Sony tem um problema grave de segurança para resolver, especialmente considerado que a Xbox, pertencente à empresa conhecida por alguns problemas de segurança, ainda que no PC, se tem mostrado mais segura.
Seja qual for a hipótese, a Sony tem muito trabalho pela frente. Sim, porque estes ataques à PSN não se podem repetir por muitas mais vezes.
Rogério Jardim
Pela primeira vez , desde que me lembro de acompanhar a E3, não estou entusiasmado para ver o que as editoras têm para mostrar. Talvez esteja a ficar demasiado velho para ter expectativas altas, mas duvido que seja o caso – não há idade limite nesta indústria. Confesso que possa ser “calo”, estar já habituado a promessas exageradas das grandes editoras que não se concretizam, apesar de os jogos continuarem a ser bons.
Mas apesar de tudo, é mais provável que seja desalento. Desalento com a nova geração. A qualidade de inFamous: Second Son, Watch Dogs, Thief e Mario Kart 8 (sim, a Wii U é da nova geração) é inegável, mas não são estas as experiências ‘nextgen’ que nos prometeram. Não é por acaso que muitos dos lançamentos são multiplataformas, e os que são exclusivos, são-no para vender consolas e não propriamente porque só aquele hardware é capaz de oferecer aquela aventura.
Por isso, este ano é o primeiro ano que vou assistir (e cobrir) a E3 com um interesse cético e vontade profissional de que, passado meio ano desde o lançamento da PS4 e da Xbox One (nos EUA) as editoras decidam que é tempo de apostar a sério na próxima geração. Não digo que se deva deixar a PS3 e a Xbox 360 ao abandono, digo apenas que há que produzir exclusivos ‘nextgen’. E nesta nota a responsabilidade deve ser assumida em primeira mão pela Sony, pela Microsoft e pela Nintendo.
Não basta mostrar o que está confirmado – Uncharted, The Order: 1886, Forza, Halo – há que mostrar mais. Quero novos IP; que a Sony aposte no PlayStation Now e (capricho pessoal) confirme que a produção de The Last Guardian está a progredir; que a Microsoft convença os jogadores dos territórios a que só vai chegar em setembro (e que a Sony domina) de que a Xbox One é uma proposta viável; e quero que a Nintendo mostre finalmente The Legend of Zelda para a Wii U. São exigências realistas? Talvez não, mas são certamente justas.
Abram as portas e subam ao palco. Que comece a E3 2014.
Costuma-se dizer que ter uma excelente ideia não é suficiente. É preciso ter a ideia excelente na altura certa para conseguir fazer a diferença. E, bem vistas as coisas, se calhar foi isso que aconteceu à Microsoft quando apresentou a Xbox One e todas aquelas restrições polémicas. Se bem se lembram, a Sony já cometeu erros parecidos no passado, nomeadamente quando apresentou a PS3 como um centro de entretenimento e não como uma consola - ceio até que na primeira apresentação da PS3 nunca mencionaram a palavra consola. Ou seja, se pensarmos todos um pouco, até percebemos que o facto de todos os caminhos apontarem para o digital e para um dispositivo que cada vez mais vai além da vertente jogos, dão a entender que a Microsoft estava a apostar para o lado certo, tal como estava a Sony quando apresentou a PS3 como centro de entretenimento. No entanto, todos sabemos também que estas mudanças têm um preço, e que pode ser bastante elevado, especialmente se feitas na altura errada e comunicadas da forma errada.
A Sony aprendeu com o erro e soube gerir a comunicação da PS4 da forma que a Microsoft não teve a destreza de o fazer. O resultado foi a necessidade de voltar atrás e reconsiderar algumas das decisões mais polémicas (mas também mais importantes) que haviam servido de base para a Xbox One. Só esperemos que não seja tarde demais.
Por fim, não podia deixar de referir o não lançamento em Portugal da Xbox One. Como é que alguém, depois da confusão do anúncio da Xbox One e do facto de a consola não chegar a Portugal este ano, vai ter paciência para esperar pela máquina da Microsoft? E já nem vale a pena falar na diferença de preço, nem na ausência de uma data para lançar a consola por cá.
A conferência E3 2011 da Sony aconteceu durante a madrugada europeia. E não me deu sono, apesar do avançado da hora. Quero com isto dizer que gostei do que vi.
Para começar, a SCEA parece ter aprendido com os erros passados, reduzindo o evento para noventa minutos, ou seja, acabaram-se as loooooongas apresentações com mais de duas horas, repletas de números de vendas e anúncios de dados sem qualquer interesse prático. Desta vez, tudo decorreu a bom ritmo. Fez-se luz! Finalmente!
Em termos de surpresas PS3... quase nada de muito relevante foi apresentado, indo todo o destaque para a dupla de gigantes que será colocada nas lojas durante a recta final de 2011: Uncharted 3 e Resistance 3. E diga-se que o primeiro está com um aspecto muito para lá do fabuloso. Mesmo muito.
Infelizmente, nada de God of War IV, tendo os incondicionais de Kratos que se contentar com a reformulação HD da dupla de aventuras portáteis do Deus da Guerra. Digamos que ficou uma sensação de fominha. O mesmo poderá ser dito da total ausência de The Last Guardian. Pena.
Depois veio o 3D, tecnologia na qual a Sony está a apostar em força, implementando-a em praticamente todos os seus títulos . Confesso que gostei do anúncio do monitor 3D PlayStation. Uma boa proposta para quem não esteja interessado em televisores com ecrã em três dimensões, mas que gostaria de usufruir da experiência em vídeojogos. Interessante.
O Move também esteve presente, como não poderia deixar de ser. E o momento alto foi a entrada em palco de Ken Levine, que anunciou que o comando poderá ser usado em conjunto com BioShock Infinite, obra cujo aspecto melhora cada dia que passa.
Foi o momento "Newell" de 2011, pois convém não esquecer que o responsável da Irrational não poupou palavras desagradáveis sobre os sensores de movimentos há vários meses atrás. Levine referiu também que o universo BioShock encontra-se a ser adaptado à PlayStation Vita.
Naturalmente que esta última foi a estrela maior da conferência, tendo Kaz Hirai anunciado que será globalmente lançada no final do ano, sendo 249€ o preço da versão Wi-Fi e 299€ o custo do modelo Wi-Fi/3G. Bons preços, diga-se de passagem.
Em termos de jogos, destacaram-se Uncharted: Golden Abyss, Street Fighter X Tekken e LittleBigPlanet. Confesso que esperava que tivessem sido mostradas mais demos, como por exemplo WipEout 2048 (apenas presente num curto vídeo), Killzone e Resistance.
Concluindo, mesmo não sendo espectacular, gostei da conferência Sony. Gostei do que vi. Gostei do preço da nova portátil. Gostei da Vita. Agora que venha a Nintendo.
É quarta-feira, dia da divulgação da tabela semanal de downloads feitos na PSN. E os resultados apresentados não oferecem qualquer tipo de surpresas.
Como não poderia deixar de ser, a posição cimeira é ocupada pelo descarregamento do ficheiro Excel com os dados de cartões Mastercard dos utilizadores do serviço online da PS3.
Em segundo lugar está o download dos números dos cartões Visa dos subscritores da PSN. Lembramos que os Visa encontravam-se em primeiro lugar há quinze dias atrás. Estranhamente, os American Express foram relegados para o sexto posto.
Nada como um pouco de veneno para alegrar o dia do meio da semana laboral. Faz bem à alma.
Chegou a altura do ano em que se torna necessário colocar um post que assume a forma de lembrete. É a E3 prestes a rebentar em Los Angeles. São as conferências a menos de um mês de explodirem na cidade dos anjos.
Naturalmente que o grande destaque vai para o evento Nintendo, durante o qual a gigante de Quioto apresentará ao mundo a sua nova consola de sala, por agora conhecida como Project Cafe. Sem margem para dúvidas, tem tudo para ser o momento mais alto da feira dos três "E". Como complemento, espera-se que a primeira passagem de Mario pela 3DS dê sinal de si, assim como a necessidade da Big N anunciar software de peso para a nova portátil.
No que toca à Microsoft, caso não aconteça qualquer surpresa, o software dominará os acontecimentos, sendo certa a presença de Gears of War 3 e de novos anúncios relativos a produtos com destino ao Kinect. E talvez aconteça uma revelação relativa ao universo de Halo. Talvez...
Quanto à Sony, vai apresentar-se em palco lidando com os efeitos extremamente nefastos do impressionante ataque realizado à PSN, sendo aguardadas com alguma expectativa as palavras dos responsáveis da SCEA relativamente ao assunto. Mas como há vida para lá da Network, é certo que Resistance 3, Uncharted 3 e Twisted Metal não passarão despercebidos. E depois temos a NGP, havendo forte possibilidade de ficarmos a conhecer datas e preço de lançamento da sucessora da PSP. O anúncio de um novo God of War também não deve ser colocado de parte de forma alguma.
Conferência Microsoft
6 de Junho - 17h00 (hora portuguesa)
Conferência Electronic Arts
6 de Junho - 20h30 (hora portuguesa)
Conferência Ubisoft
6 de Junho - 22h30 (hora portuguesa)
Conferência Sony
7 de Junho - 01h00 (hora portuguesa)
Conferência Nintendo
7 de Junho - 17h00 (hora portuguesa)
E por agora nada mais resta que aguardar e especular. Mas já faltou muito mais. Muito, muito mais.
Bin Laden foi abatido por forças especiais do exército norte-americano? Não me parece.
A realidade é bem diferente, como é provado na fotografia que acaba de chegar à net. Afinal, tudo não passou de um jogo.
E foi o próprio presidente Obama que mostrou as suas aptidões no manuseamento do DualShock3, tudo apontando que seja exímio na arte do headshot.
Pensando bem na situação, algo me diz que foi o Departamento de Estado que deve ter pedido à Sony para desligar a PSN ao grande público. Devem estar a divertir-se internamento no Pentágono. Tipo servidor dedicado. Malditos sejam!
A Sony anunciou ao mundo que a PSN foi alvo de um ataque informático, tendo os dados confidenciais dos utilizadores do serviço sido acedidos por terceiros. Um pesadelo tornado realidade, responsável por provar que o espaço virtual não é tão inviolável quanto muitos afirmam ser.
Centenas, milhares ou mesmo milhões de nomes, moradas, datas de nascimento, movimentações realizadas no serviço e talvez números de cartões de crédito poderão estar agora na posse dos responsáveis pela investida feita à PlayStation Network. Medo. Muito medo.
Agora há que exigir responsabilidades a quem de direito. Há que exigir que coloquem os utilizadores ao corrente da situação, não aguardando perto de uma semana para revelar que o que aconteceu foi muito mais do que um "simples" serviço online em baixo. Há que exigir mais do que uma simples palmadinha na mão, seguida de um mea culpa.
Os tempos que se aproximam não serão pacíficos para a gigante japonesa. Algo me diz que as repercussões serão muitas, tendo um impacto extremamente negativo na imagem da Sony.
Agora será complicado ultrapassar a sensação de insegurança criada, visto grande parte da nossa vida encontrar-se guardada em "nuvens". Por aí. Algures. Ao cuidado de alguém. Ao alcance de muitos outros.
Sem qualquer dúvida, trata-se de um dos mais negros momentos da era PlayStation. Resta saber se não será mesmo o mais negro. Posso estar enganado, mas algo me diz que sim.
Um grupo de amigos, chamado TeeForProduction, decidiu fazer um spot publicitário não oficial da PlayStation3. O resultado está vista... e é para lá do soberbo.
Montagem, música, situações, fotografia, efeitos... magnífico. Daqueles que resultam mesmo, causando uma enorme vontade de ligar a consola e começar a jogar.
Uma coisa é certa, a Sony deveria contratar os rapazes. Tipo já! Isto porque há muitos anos que não via um spot tão bom, tendo como objectivo a promoção de uma consola da empresa japonesa. A sério que não.
Este já me encheu completamente as medidas. Agora que venham mais. Muitos mais. Já agora, cliquem aqui e subscrevam a página do YouTube da TeeForProduction.
O duelo Sony vs. GeoHot continua na ordem do dia e hoje teve direito a mais um round. Digamos que até calha bem no dia seguinte à entrega dos Grammys.
Isto porque o hacker respondeu ao processo judicial levantado pela Sony com um belo de um rap. Isso mesmo... a resposta foi dada em rap, após a juíza do tribunal de primeira instância norte-americano ter permitido que a gigante nipónica acedesse ao disco rígido de Hotz.
E o hacker cantor mostra-se em grande forma, sem papas na língua. Resta apenas saber se o seu advogado de defesa achou piada ao vídeo. Algo me diz que nem por isso.
Agora resta aguardar pela resposta da Sony. E algo me diz que não deverá tardar, pois a batalha judicial em curso promete muitas rondas. Venham elas.
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