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O blog oficial do GameOver. Participa!
Sem margem para dúvidas que o anúncio do OnLive marcou a presente edição da GDC 09. Será o futuro? Será um flop? Será apenas um protótipo daquilo que chegará lá mais para frente?
Como deverão saber, trata-se de um serviço onde os jogos correm num servidor colocado numa “nuvem”, com um vídeo das nossas acções a surgir no ecrã do monitor/televisão. Ou seja, não é bem em tempo real. De qualquer maneira, a promessa de latências mínimas foi feita.
Assim sendo, o mais normal dos PC ou Mac poderá correr o mais exigente dos jogos, não sendo necessárias grandes preocupações com actualizações de hardware. Em teoria, apenas será necessária uma ligação de 5mb/s para se usufruir das obras em toda a glória dos 720p. No caso da ligação ser feita à televisão, será obrigatório comprar-se uma pequena caixa para o efeito.
Para já, o OnLive conta com o apoio da Atari, Eidos, Codemasters, EA, Epic, Take-Two, THQ, Ubisoft e Warner Bros. Naturalmente que as produtoras deverão achar muita graça, pois a distribuição digital resulta numa enorme redução de custos.
Obviamente que em teoria é tudo muito bonito, restando saber o que acontecerá no momento em que milhares de utilizadores estiverem ligados em simultâneo... e nem falo ao mesmo jogo.
De qualquer maneira, o conceito agrada-me. Muito. E penso que será mesmo, mesmo o futuro. Não sou tão dramático quanto Pachter, que já veio dizer que estamos perante a última geração de consolas. Agora... não sei se não será a penúltima... pelo menos, da forma tradicional como as conhecemos.
Se na passada sexta-feira ficámos a saber que Tera Patrick tinha assumido o cargo de produtora de Saint's Row 2, hoje podemos ver as duas principais razões que levaram à contratação da protagonista de “Filthy Fuckers 194: Suck my Handle”.
E se Jade Raymond espalhava o charme com o seu palminho de cara, Tera Patrick assume a pura badalhoquice. Mas algo me diz que a estratégia javardita irá resultar. Digamos que apresenta um par de excelentes argumentos. Daqueles que entram pelos olhos dentro, estilo “Estamos aqui! Estamos aqui! Estamos aqui! Estamos aqui!”.
Tanto que poderia ser dito. Mas tanto... Enfim, que venham os episódios de Tera Patrick's Dev Diaries.
Mais uma semana, mais uma compra, mais uma fusão.
Inesperadamente, a Vivendi perdeu o amor a 9.8 biliões de dólares, avançou na direcção da Activision e... nasceu uma nova gigante chamada Activision Blizzard, da qual 52% das acções pertencem ao grupo francês.
É o mais recente acontecimento no que toca à febre de compras que se tem registado neste ano.
Recordo que muito recentemente a EA tinha arrecadado a BioWare e a Pandemic, e que a Activision tinha capturado a Bizarre Creations.
No meio de tudo isto, temos a Electronic Arts com 15% das acções da Ubisoft e notícias que dão conta de uma eventual compra da Infogrames/Atari pela Ubisoft.
A ver vamos o que acontece a “pequenas” ilhas como a Take-Two, Eidos, Midway e THQ, sendo certo que deverão estar na mira dos mais ferozes tubarões brancos da indústria.
Por agora, longe desta estranha maré de aquisições encontra-se o mercado japonês. Será que alguma vez darei a notícias do género EA compra Capcom ou Activision Blizzard arrecada Konami?
Parece bastante improvável, mas já não digo nada.
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