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Finalmente. Esta é a minha palavra preferida para descrever a chegada de Watch Dogs. E escolhi esta palavra por várias razões: primeiro, porque sofreu um adiamento, o que é sempre mau para quem espera pelo lançamento dos jogos; segundo, porque quando um jogo é bom a espera parece sempre maior (faz lembrar os últimos minutos de um jogo de futebol decisivo); e terceiro, porque representa, na minha opinião, o primeiro grande rival de GTA. A Rockstar é a melhor a produzir os chamados jogos “sandbox”, não há dúvida. Várias foram as tentativas da concorrência em criar uma alternativa, mas nunca ninguém conseguiu verdadeiramente chegar perto do que a Rockstar nos tem conseguido trazer, pelo menos até agora.
A Ubisoft soube esperar, soube apostar numa boa equipa de produção, soube criar hype à volta do jogo e, mais importante, soube apresentar um bom resultado final. Claro que não tem a polémica que a série da Rockstar faz questão de trazer em todos os títulos GTA, e que em muito contribuem para o seu sucesso, no entanto, Watch Dogs está cheio de boas razões para se tornar naquela que me parece ser a melhor alternativa até hoje à série GTA. E isto é mesmo o mais importante, para o mercado e para os jogadores em geral. É fundamental haver concorrência para melhorar e evoluir, ainda que a Rockstar nunca se tenha deixado dormir à sombra do seu próprio sucesso, antes pelo contrário.
Certo é que a Ubisoft já veio a terreno afirmar que as primeiras 24h foram de recorde de vendas, no que a histórico da editora diz respeito. Não revelaram números concretos, mas em breve saberemos até que ponto será este o maior sucesso de sempre da Ubisoft. Para já, parece ter tudo para chegar lá, como aliás poderão confirmar com a crítica, já disponível no GameOver.
Rogério Jardim
Chegou a altura do ano em que se torna necessário colocar um post que assume a forma de lembrete. É a E3 prestes a rebentar em Los Angeles. São as conferências a menos de um mês de explodirem na cidade dos anjos.
Naturalmente que o grande destaque vai para o evento Nintendo, durante o qual a gigante de Quioto apresentará ao mundo a sua nova consola de sala, por agora conhecida como Project Cafe. Sem margem para dúvidas, tem tudo para ser o momento mais alto da feira dos três "E". Como complemento, espera-se que a primeira passagem de Mario pela 3DS dê sinal de si, assim como a necessidade da Big N anunciar software de peso para a nova portátil.
No que toca à Microsoft, caso não aconteça qualquer surpresa, o software dominará os acontecimentos, sendo certa a presença de Gears of War 3 e de novos anúncios relativos a produtos com destino ao Kinect. E talvez aconteça uma revelação relativa ao universo de Halo. Talvez...
Quanto à Sony, vai apresentar-se em palco lidando com os efeitos extremamente nefastos do impressionante ataque realizado à PSN, sendo aguardadas com alguma expectativa as palavras dos responsáveis da SCEA relativamente ao assunto. Mas como há vida para lá da Network, é certo que Resistance 3, Uncharted 3 e Twisted Metal não passarão despercebidos. E depois temos a NGP, havendo forte possibilidade de ficarmos a conhecer datas e preço de lançamento da sucessora da PSP. O anúncio de um novo God of War também não deve ser colocado de parte de forma alguma.
Conferência Microsoft
6 de Junho - 17h00 (hora portuguesa)
Conferência Electronic Arts
6 de Junho - 20h30 (hora portuguesa)
Conferência Ubisoft
6 de Junho - 22h30 (hora portuguesa)
Conferência Sony
7 de Junho - 01h00 (hora portuguesa)
Conferência Nintendo
7 de Junho - 17h00 (hora portuguesa)
E por agora nada mais resta que aguardar e especular. Mas já faltou muito mais. Muito, muito mais.
A semana está a começar. Para trás ficaram quatro dias em Paris. O dia está cinzento e chuvoso. Terrível.
Assim sendo, "O Grito", a mais famosa obra de Edvard Munch, descreve na perfeição o meu estado de espírito actual. É mesmo assim. Não há volta a dar à situação.
Felizmente que os coelhos albinos da Ubisoft assentam imaculadamente no quadro do pintor norueguês, facto que possibilitou a escrita de um post dedicado a este momento de enorme dramatismo e dor interior.
Agora é esperar que passe, enquanto tento lidar com uma alma aos gritos. Não é nada fácil.
A Ubisoft lançou um vídeo que mostra um pouco dos bastidores das filmagens de um spot de Shaun White Skateboarding.
No jogo, os utilizadores conseguem fazer as mais inacreditáveis transformações em tudo quanto é prédio, transformando-os nos mais perfeitos parques de sk8.
Para desgraça do protagonista do clip, o realizador não consegue distinguir entre o virtual e o real. E o resultado está à vista... quedas e mais quedas de um local com mais de 30 metros de altura. Uma dor de alma e não só.
Já me ri. Muito. O jogo até poderá vir a ser uma desgraça, mas a realidade é que olharei para ele com alguma ternura, graças a este vídeozinho.
Um humano em fuga. Um exército de robôs em estado de fúria. Uma cidade de Londres devastada. E um jogo que nunca chegou a passar do vídeo que se segue.
De acordo com as informações que chegaram à net durante a passada semana, trata-se de um projecto que tinha como destino a PS3, idealizado por diversos colaboradores da Ubisoft, que nunca chegou a avançar na produtora gaulesa.
O clip apresentado não é composto por cenas de jogo, mas sim por imagens CG que tentam explicar o que deveria ter sido a mecânica da obra. E gostei do que vi. Gostei realmente muito. Muitíssimo, para ser mais preciso.
Com alguma sorte, as ondas de paixão resultantes da colocação do vídeo em tudo quanto é site poderão resultar em algo um pouco mais palpável. Tipo num jogo mesmo jogo. Daqueles se jogam.
Se Rayman foi uma das minhas primeiras personagens dos videojogos favoritos, estes coelhos substitutos também não me deixam indiferente. E confesso que é sempre uma festa assistir aos trailers e promos dos seus jogos, verdadeiros monumentos ao bom humor e disparate sempre em cima dos acontecimentos.
Como não podia deixar de ser, a Ubisoft levou as estúpidas criaturas até Colónia. E as ditas não deixaram os créditos por mãos alheias. Ei-las num vídeo a conviverem com outras mascotes famosas nos corredores da gamescom 09.
E com este disparate pegado me despeço até amanhã. Fiquem bem e joguem muito!
Ditado esse que pode também ser aplicado a vários elementos da indústria inglesa de vídeojogos, como se pode ver no clip que se segue.
Trata-se de um vídeo criado para os Prémios da MCV, no qual participam responsáveis dos departamentos britânicos da Nintendo, SEGA, Atari, Electronic Arts, Ubisoft, Disney Interactive, Codemasters e Bethesda, para além de elementos da ELSPA, GameStation e Chips. E assim nasceu a primeira Boys Band da nossa tão amada indústria.
O resultado está à vista de todos. Só poderia mesmo ter vindo do Reino Unido. Aposto que cerveja não faltou. Aquilo é alegria a mais. Não pode mesmo ser natural. Obviamente devem ter todos acabado a noite num qualquer pub londrino. E agora comecei a sentir alguma sede...
São monos, sim. A música é um clássico do rasca, sim. Mas divertiram-se. E eu diverti-me a ver o vídeo. E em tempos de crise global... isso é que interessa.
Há várias semanas atrás, responsáveis de várias gigantes da indústria mostraram-se confiantes que a recessão económica mundial não viesse a atingir a indústria dos vídeojogos. Mas...
Sony prepara uma reestruturação da empresa, constando que a vaga de despedimentos irá também atingir a divisão de jogos.
Microsoft anunciou que irá despedir 5000 trabalhadores, com a divisão de entretenimento a não escapar à incólume.
Acções da Microsoft e Sony em queda, após anúncios da reestruturação das empresas.
Eidos encerra estúdio da Rockpool Games. 14 trabalhadores despedidos.
Eidos despede 30 funcionários da Crystal Dynamics.
Acções da Ubisoft caem 19%.
Electronic Arts pretende reestruturar a empresa, com uma redução de 1000 postos de trabalho. Consta que entre 150 e 200 funcionários da Black Box foram despedidos.
SEGA of America faz reestruturação, despedindo cerca de 30 funcionários.
E estas são informações que chegaram apenas durante os últimos dias. Sinais que a indústria irá passar um mau bocado em 2009? Não sei... mas não deixa de ser muito desanimador e triste escrever notícias como estas a um ritmo absolutamente alucinante.
Mais uma semana, mais uma compra, mais uma fusão.
Inesperadamente, a Vivendi perdeu o amor a 9.8 biliões de dólares, avançou na direcção da Activision e... nasceu uma nova gigante chamada Activision Blizzard, da qual 52% das acções pertencem ao grupo francês.
É o mais recente acontecimento no que toca à febre de compras que se tem registado neste ano.
Recordo que muito recentemente a EA tinha arrecadado a BioWare e a Pandemic, e que a Activision tinha capturado a Bizarre Creations.
No meio de tudo isto, temos a Electronic Arts com 15% das acções da Ubisoft e notícias que dão conta de uma eventual compra da Infogrames/Atari pela Ubisoft.
A ver vamos o que acontece a “pequenas” ilhas como a Take-Two, Eidos, Midway e THQ, sendo certo que deverão estar na mira dos mais ferozes tubarões brancos da indústria.
Por agora, longe desta estranha maré de aquisições encontra-se o mercado japonês. Será que alguma vez darei a notícias do género EA compra Capcom ou Activision Blizzard arrecada Konami?
Parece bastante improvável, mas já não digo nada.
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